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Ataque alemão ao posto português de Maziúa, na fronteira norte de Moçambique. O comandante do posto e parte da guarnição morreram no atque.
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A localidade de Quionga, no norte de Moçambique, a sul da foz do Rovuma, que estava na posse dos alemães desde 1894, foi ocupada pelas tropas portuguesas sem combate. os alemães tinham abandonado o chamado "Triângulo de Quionga.
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Após a ocupação de Quionga pelas tropas portuguesas, os alemães atacam uma série de postos portugueses nas margens do Rovuma. O primeiro a ser atacado é o posto de Namoto.
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Ataque alemão ao posto de Nhica
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Ataque alemão ao posto de Mitimone
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Os alemães ocupam o posto de Chivinde
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O cruzador "Adamastor" e a canhoneira "Chaimite" e algumas lanchas rápidas fizeram fogo sobre os postos alemães na margem do Rovuma. A 23 dá-se a primeira tentativa de atravessar o rio que é repelida.
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Nos vaus de Namaca e Namiranga fizeram-se tentativas de ultrapassar o Rovuma. Foi feito um ataque simultâneo com duas colunas depois de uma preparação de artilharia que durou uma hora. Uma das colunas foi atacada e sofreu numerosas baixas. O ataque foi suspenso. Morreram 3 oficiais e 30 praças, ficaram feridos 4 oficiais e 24 praças e foram feitos 6 prisioneiros.
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Ataque alemão ao posto de Macalogi
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Ataque alemão ao posto de Namaca
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Os alemães atacaram o posto de Unde mas foram repelidos e as tropas portuguesas perseguiram-nos para norte do Rovuma.
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Novo ataque alemão ao posto de Negomano.
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Ataque alemão ao posto de Nangadi
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Segunda ataque alemão ao posto de Nangadi.
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Terceiro ataque alemão ao posto de Nangadi. os alemães cortaram a linha telegráfica e o posto ficou isolado.
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Um destacamento português parte do posto de Maziúa, atravessa o Rovuma, ataca um posto fronteiriço alemão e faz um prisioneiro.
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Uma força alemã atravessou o Rovuma e atacou um comboio de víveres que se dirigia de Namoto para Nachinamoca. A carga foi abandonada.
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Novo ataque alemão ao posto de Negomano. As tropas portuguesas tiveram um soldado indígena morto e 7 feridos. Os alemães tiveram 7 mortos e um número desconhecido de feridos.
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A chamada "Coluna de Nhica" ou "Coluna Negra" atravessou o Rovuma sem encontrar resistência. os alemães tinham retirado. Depois de atravessar o rio a coluna ocupou os postos alemães em Mayembe e Tshydia.
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A coluna principal comandada pelo general Ferreira Gil, atravessou o Rovuma no vau de Namoto, junto à foz, sem encontrar resistência.
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Na margem esquerda (norte) do Rovuma, em território da África Oriental Alemã, uma coluna de reconhecimento que se dirigia para Nevala, sob comando do capitão Liberato Pinto, foi atacada pelos alemães. Os portugueses sofreram 32 mortos e 14 feridos.
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A escolta de reconhecimento sob comando do major Azambuja Martins, chefe do estado-maior da força expedicionária portuguesa, após um violento combate com as tropas alemãs, ocupou a Ribeira de Nevala que abastecia de água o forte do mesmo nome. As forças portuguesas tiveram 1 morto e 4 feridos.
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A escolta de reconhecimento do major Azambuja Martins e a coluna de Massasi atacaram o forte de Nevala com artilharia. Os alemães destruíram parte da fortaleza, envenenaram a água na cisterna e retiraram.
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Após a conquista do forte de Nevala, o esquadrão de cavalaria efectuou um reconhecimento mais para norte. Travou um combate com uma patrulha inimiga que foi repelida. Neste combate, desapareceu um cabo português.
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Nevala passou a constituir uma base para o avanço das forças portuguesas até Massasi. A partir de Nevala, uma coluna marchou em direcção ao Norte. Em Kiwambo deu-se um encontro com as forças alemãs, bem posicionadas no terreno. Morreram dois militares portugueses, entre eles o major Leopoldo da Silva. Perante a ameaça sobre Nevala, a coluna regressou ao forte a 19 de novembro.
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Ataque alemão ao posto de Mahuta. As forças alemãs foram repelidas.
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Para reocupar Nevala, os alemães começaram por atacar a fonte da água. O combate foi muito violento e chegou à luta corpo-a-corpo.
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Durante 7 dias os alemães bombardeiam o forte de Nevala onde se encontram as tropas portuguesas. Os bombardeamentos afetaram o moral das tropas. A falta de água torna a resistência impossível. na noite de 28 para 29, os portugueses abandonam o forte de nevala.
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Durante a noite de 28 para 29 de novembro, os portugueses conseguiram abandonar Nevala e fugiram em direção ao Rovuma, em pequenos grupos dispersos. Durante o cerco morreu 1 sargento, 1 soldado português e 3 soldados indígenas. Na fuga para o Rovuma, foi ferido 1 soldado indígena, foi preso 1 oficial e desapareceram 2 sargentos, 11 soldados europeus e 16 indígenas.
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Tropas alemãs saídas de Nevala reocupam o posto de Nichichira, margem norte do Rovuma. Portugueses em fuga queimam todos os recursos que não podem transportar. No mesmo dia é atacado o posto de Sikumbiriro que foi queimado e abandonado.
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Depois de atravessarem o Rovuma e entrarem em território moçambicano, os alemães atacaram Nangadi e uma série de outros pequenos postos. As tropas portuguesas retiraram para Sul. Estes postos só voltaram a ser reocupados no fim de dezembro.
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Os alemães atacaram o posto de Montepuez sendo repelidos.
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Von lettow saiu de Nevala a 21 novembro com 300 soldados europeus, 1.700 askaris e 3.000 carregadores. A 25 atravessou o Rovuma e atacou Negomano.As tropas portuguesas estavam posicionadas sem fortificação ou trincheiras. Neste ataque morreu o major Teixeira Pinto.
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Os alemães entram em Moçambique a 25 de Novembro de 1917, quando atacam Negomano e abandonam o território a 28 de setembro de 1918.
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Após Negomano, as tropas alemãs avançaram rapidamente e um destacamento sob o comando de Whale ocupou o posto português de Nangar
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Os alemães avançaram para o interior de Moçambique e atacaram as posições portuguesas na Serra Mekula. Os portugueses, em grande inferioridade numérica, resistiram quatro dias. Os combates terminaram a 8 de dezembro.
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No princípio de junho de 1918, von lettow atravessou o rio Lúrio e seguiu para Sul em busca de mantimentos e munições. Em Umpuhua travou combate com as forças portuguesas.
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A 25 ª companhia indígena, na manhã de 23 de junho, quando marchava de Munhiba para Mucuba, caiu numa emboscada realizada pelos alemães. A 25 ª companhia retirou após um combate de hora e meia. os alemães apoderaram-se dos depósitos da Companhia do Lugélia.
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A 1 julho, os alemães atacam tropas portuguesas e britânicas na margem esquerda rio Nhamacurra. No dia 3, tropas aliadas são derrotadas. Os alemães ocuparam a fábrica e a estação ferroviária ali existentes. Apoderaram-se de todos os géneros e munições.
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No dia 28 de setembro de 1918, os alemães regressam à África Oriental Alemã, praticamente toda em poder dos Aliados. Dirigem-se para a Rodésia do Norte.