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Às vésperas da ascensão da XXVI dinastia egípcia ou dinastia saíta no Egito, a civilização passava por um período de instabilidade, a figura faraônica estava perdendo seu prestígio, causando uma forte descentralização política, fortalecendo a criação de facções políticas independentes. Dessa forma, Psamético, governador de Saís e Mênfis, busca consolidar seu poder para se tornar o mais novo faraó, para isso, além da população local, ele conta com a ajuda de forças externas, como os [...]. -
Diante das diferentes relações diplomáticas com os gregos, o faraó concedeu algumas terras a esses grupos, a mais importante delas foi a região de Náucratis, localizada no Delta do Nilo. A criação desse entreposto foi essencial para os interesses mercantis egípcios em relação à Grécia, sem contar com o potencial agrícola do espaço, Náucratis se tornou um lugar de trocas culturais, comerciais (principalmente de cereais), metais e outros produtos agrícolas. A adesão dos egípcios sobre a [...].
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Foi no reinado de Amásis II que a região de Náucratis passou por uma reorganização e fortaleceu a sua importância nas relações comerciais entre o Egito e o mundo helênico através da concentração de mercadores gregos na região. Outro resultado dessa reorganização durante o reinado de Amásis II foi a construção de templos e altares para deuses gregos, como o templo Hellenium. Um momento de destaque dessa interação entre gregos e egípcios é o casamento de Amásis II com Ladice, menro de uma [...].
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Durante o reinado de Psamético III o Egito se submeteu aos persas chefiados por Cambises, a partir desse momento o Egito perdia a sua força como uma potência independente. A próxima dinastia era de origem local e conseguiu assegurar o seu poder através de uma revolta durante o reinado de Dario II, posteriormente, por meio de alianças com Esparta e Atenas, os reis das próximas dinastias conseguiram manter aproximadamente sessenta anos de independência até a segunda dominação persa [...].
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A campanha militar de Alexandre, o Grande foi um marco na disseminação da cultura helênica no Oriente Próximo. Após vencer os persas ele foi recebido como o libertador pelos egípcios, assim, a sua entrada no Egito concretizou uma longa jornada de contato entre essas duas civilizações no Delta. Como estratégia para assegurar a sua influência perante seu grande império, seus generais se estabeleciam nessas novas áreas para num futuro próximo dirigir essas nações, essa estratégia garantiu [...]. -
Assim que Alexandre domina o Egito essa região passa a ser vista como parte do mundo grego, gerando grande interesse nessa terra, ela se torna um lugar de novas oportunidades. Essas considerações estimularam a construção de Alexandria, um marco para o Egito e o Mediterrâneo como um todo, havia uma intensa circulação de mercadorias e, consequentemente, muita movimentação estrangeira e trocas sociais, a cidade se tornou um marco da internacionalização na Antiguidade. Alexandria foi exemplo [...]. -
Com a morte de Alexandre, o Grande a dinastia fundada pelo seu general já estava pronta para assumir o Império que se encontrava imerso num grande mosaico cultural e econômico, a determinação do novo líder foi bem aceita pelos nativos que já simpatizavam com o novo representante, assim, Ptolomeu I Soter determina Alexandria como a capital do Império. Sob o comando dos três primeiros ptolomeus, foram construídos grandes monumentos em Alexandria com o objetivo de concretizar a imagem da [...]. -
Dentre as monumentais construções do período ptolomaico a Biblioteca de Alexandria é a mais importante, durante seis séculos ela foi o centro cultural do mundo, em solo egípcio se concentrava toda a produção grega e a versão grega da literatura de outros povos, o espaço foi muito importante para a disseminação e preservação da cultura grega, que por sua vez era um reflexo das diferentes interações sociais realizada entre os povos antigos. A biblioteca também representou à dinastia a [...].
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A interação entre as culturas egípcia e greco-macedônia foi crucial para a legitimação da dinastia ptolomaica durante longos séculos no Egito. Durante os reinados de Ptolomeu IV e V, principalmente a partir de 206 A.E.C, em função das revoltas locais e pela mudança no culto ao monarca é possível compreender um processo de egipcianização, como a adoção da monarquia divina e a construção de templos, outro marco foi a adoção de titulatura e epítetos nos nomes reais, na cultura egípcia a [...]. -
O reinado de Cleópatra VII, a última da dinastia ptolomaica põe um fim numa relação secular entre egípcios e gregos, durante toda a dinastia ptolomaica os helenos e egípcios passaram a construir uma só tradição que resistiu por muito tempo. Mas com o avanço do Império Romano Cleópatra entende que é melhor dar espaço para uma nova história, uma nova civilização que vai reorganizar o Oriente Próximo. Dessa forma, de um processo de helenização o território vai sofrer com a romanização, que [...].