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Robert Schuman, ministro dos Negócios Estrangeiros francês, profere um importante discurso, inspirado num plano de Jean Monnet, através do qual propõe que a França e a República Federal da Alemanha ponham em comum os seus recursos de carvão e de aço, numa organização aberta a outros países da Europa.
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Seis países - Bélgica, França, República Federal da Alemanha, Itália, Luxemburgo e Holanda - assinam em Paris o Tratado que institui a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA)
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entrando em vigor em 23 de julho de 1952, por um período de 50 anos. Esta Comunidade foi extinta em julho de 2002.
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Assinatura em Roma dos Tratados que instituem a Comunidade Económica Europeia
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a Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom), entrando em vigor
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Por iniciativa do Reino Unido, é criada a Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA), que reúne vários países europeus que não fazem parte da CEE.
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Lançamento da política agrícola comum (PAC), que confere aos Estados-Membros o controlo comum da produção alimentar. Os preços agrícolas são uniformizados na Comunidade. A CEE passa a ser auto-suficiente em termos alimentares e os agricultores dispõem de um rendimento adequado.
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A CEE assina o seu primeiro grande acordo internacional de assistência a 18 antigas colónias africanas. Estabeleceu desde então uma parceria especial com 78 países das regiões ACP (África, Caraíbas e Pacífico).
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A Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido aderem às Comunidades Europeias que passam a ter 9 Estados-Membros. A Noruega fica de fora, na sequência de um referendo em que a maioria da população se manifestou contra a adesão.
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Em sinal de solidariedade, os dirigentes da CEE criam o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, que assegura a transferência de recursos financeiros das regiões ricas para as regiões pobres, para melhorar as estradas e as comunicações, atrair investimentos e criar emprego. Esta política de assistência absorve hoje um terço do orçamento europeu.
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O Sistema Monetário Europeu (SME) resultou de um acordo estabelecido em março de 1979 através do qual a maior parte dos países da então Comunidade Económica Europeia acordaram ligar as suas moedas de forma a evitar grandes flutuações de taxa de câmbio entre elas.
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Primeira eleição por sufrágio universal directo do Parlamento Europeu. Os seus deputados até então provinham dos parlamentos nacionais.
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É assinado no Luxemburgo e em Haia o Acto Único Europeu, entrando em vigor em 1 de julho de 1987, com vista a relançar a integração europeia e a realizar o mercado único europeu até 1993.
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A CEE lança o programa Erasmus que concede bolsas aos estudantes universitários que desejam estudar noutro país.
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Queda do muro de Berlim.
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O Acordo de Schengen relativos à eliminação dos controlos fronteiriços é assinado pelos países do Benelux, França e Alemanha.
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A reunificação da Alemanha foi o processo de 1990 em que a República Democrática Alemã foi anexada pela República Federal da Alemanha, ao reunificar a nação da Alemanha e a cidade de Berlim, como previsto pelo Artigo 23 da Lei Fundamental da República Federal da Alemanha
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Presidência da UE - Portugal. Portugal já assumiu a Presidência do Conselho da União Europeia (UE) por três vezes: de janeiro a junho de 1992, de janeiro a junho de 2000 e de julho a dezembro de 2007
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É assinado em Maastricht o Tratado da União Europeia, que entra em vigor em 1 de novembro de 1993. O Tratado da União Europeia, estabelece as bases para uma política externa e de segurança comum, uma cooperação mais estreita nos domínios da justiça e dos assuntos internos e a criação de uma união económica e monetária, incluindo uma moeda única. A CEE muda a sua designação para «Comunidade Europeia» (CE).
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É criado o mercado único europeu.
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Entra em vigor o acordo que cria o Espaço Económico Europeu (EEE).
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É assinado, em Lisboa, o tratado sobre a Carta Europeia da Energia.
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Assinatura do Tratado de Amesterdão, que entrou em vigor a 1 de maio de 1999 e que deu à União Europeia novas competências.
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O Conselho Europeu de Bruxelas decide que 11 Estados-Membros (Áustria, Bélgica, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal e Espanha) preenchem as condições necessárias para a adopção da moeda única em Janeiro de 1999. A estes juntar-se-á, em 1 de janeiro de 2001, a Grécia.
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Início da terceira fase da União Económica e Monetária (UEM). A moeda única é introduzida nos mercados financeiros e passa a ser a moeda oficial dos 11 Estados. A partir deste momento, o Banco Central Europeu (BCE) passa a ser responsável pela política monetária europeia, cuja moeda é o Euro.
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No Conselho Europeu realizado em Lisboa, os Chefes de Estado e de Governo aprovam a Estratégia de Lisboa, cujo objetivo era fazer da União Europeia, até 2010, a economia baseada no conhecimento mais dinâmica e competitiva do mundo, capaz de garantir um crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos, e com maior coesão social e respeito pelo ambiente.
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Em Nice, o Conselho Europeu chega a acordo sobre o texto de um novo Tratado, que reforma o sistema decisório da UE na perspectiva do alargamento. Os presidentes do Parlamento Europeu, do Conselho Europeu e da Comissão Europeia proclamam solenemente a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia.
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Entrada em circulação das moedas e notas em euros.
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Retirada de circulação das notas e moedas nacionais
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Lançamento do Galileo, o sistema europeu de determinação da posição e de navegação por satélite.
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Herman Van Rompuy é nomeado o primeiro Presidente permanente do Conselho da UE e a Comissária, Catherine Ashton, é nomeada Alta Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.
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Com o lançamento dos dois primeiros satélites Galileu, a União Europeia dá um passo em frente no desenvolvimento do seu próprio sistema de navegação por satélite. Os satélites Galileu ajudarão a melhorar os transportes, os serviços de salvamento, as transações bancárias e o fornecimento de eletricidade.
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A União Europeia recebe o Prémio Nobel da Paz de 2012 por ter contribuído durante mais de seis décadas para a paz e a reconciliação, a democracia e os direitos humanos na Europa.
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Os dirigentes da UE decidem atribuir mil milhões de euros à luta contra a propagação do vírus Ébola na África Ocidental, nomeadamente na Guiné, na Serra Leoa e na Libéria. Este é o maior e mais complexo surto de Ébola desde que a doença foi observada pela primeira vez, em 1976. No final de 2015, o vírus está praticamente erradicado nestes países.
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O Parlamento Europeu elege Jean-Claude Juncker como Presidente da Comissão Europeia, na sequência das eleições europeias de maio.
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Com a saída, muitas leis europeias vigentes no Reino Unido perdem a validade. Para evitar “buracos” na legislação, a primeira-ministra Theresa May fez uma proposta polêmica: o Reino Unido absorveria todas as normas da UE e, após um período de transição, cada uma delas seria avaliada, atualizada ou revogada – mas sem necessariamente consultar o Parlamento. Seria um trabalho gigantesco. Claro que os membros do Poder Legislativo não gostaram.
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Em 2014, o Reino Unido contribuiu com 11,3 bilhões de euros à UE, o segundo maior valor oferecido pelos países-membros. Ao lado da Alemanha e da França, ele é um dos pilares da economia desse continente. Com o Brexit, essa responsabilidade recairá quase totalmente sobre os alemães. Se eles não conseguirem manter a estabilidade do euro, o bloco todo pode naufragar.
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Também para compensar esse rombo no orçamento europeu, o Reino Unido será forçado a pagar uma multa. O valor ainda é um dos assuntos mais sensíveis nas negociações. Especulam-se cifras astronômicas, mas mesmo os cálculos mais realistas indicam que a conta do divórcio ficará bem alta: entre 60 e 100 bilhões de euros, um impacto enorme nas finanças do Estado.
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A saída do Reino Unido da União Europeia foi apelidada de Brexit originada na língua inglesa resultante da junção das palavras British e exit.