A Música e seu ensino do Brasil Colônia até a primeira metade do Séc. XX
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Period: 1500 to
A Música e seu ensino do Brasil Colônia até a primeira metade do Séc. XX
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1549
Início dos registros de atividade músical
O início dos registros de atividade musical coincidem com a chegada dos padres da companhia de jesus em 1549.
Através de um projeto catequizante, Foram formadas diversos aldeamentos onde havia uma certa educação musical.
Foram criadas músicas como a ”Sonata em Lá M –Domenico Zipoli (1688-1726) que ultrapassou gerações sendo em todo o mundo tocado e valorizado, eram nessa época interpretada por indígenas, que fabricavam seus instrumentos e eram ensinados e ensaiados pelos padres. -
O Brasil Setentecista
Nesse período colonial do século XVIII, Pernambuco se destacou em face de sua economia e alcançou grande destaque. A riqueza da capitania possibilitou o surgimento de uma elite opulenta. Na Sé de Olinda e nas capelas do Recife ouvia-se música trazida de Portugal ou produzida na região. destaca-se o trabalho de Luís Álvares Pinto. Compositor e mestre-de-capela, ele foi também o primeiro grande nome do ensino de música no Brasil. -
Música Colonial Mineira
Com a descoberta do Ouro das Minas Gerais, irá surgir uma sociedade enriquecida e com essa riqueza virá cultura, arte e, é claro, música. Música de qualidade. Era uma música essencialmente religiosa. Cabe ressaltar um fato interessante: essa música era quase toda ela realizada por pessoas humildes, em sua maioria negros e mestiços. Em Minas Gerais vemos surgir pela primeira vez no Brasil uma classe de músicos profissionais de qualidade, empregados pelas irmandades religiosas. -
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Luís Álvares Pinto
Luís Álvares Pinto foi um teórico musical, mestre de capela e compositor pernambucano do século XVIII.
Criou o primeiro método de solfejo brasileiro, ensinava música usando o Modelo Aretino de Solmização, elaborado no século XI pelo monge beneditino Guido de Arezzo e que se baseava no Hexacorde. Criou um curso regular de musica, solfejo, canto e alguns instrumentos, tendo grande frequência de alunos como: Marcelino Costa, Januario Tenorio, Joaquim Bernardo de
Mendonça, Jose de Lima. -
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José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita foi um organista, maestro, compositor e professor brasileiro. Sua vida é mal conhecida e mal documentada. Viveu na época do florescimento da região de Minas Gerais, por ocasião da descoberta do ouro e das pedras preciosas. Toda a sua obra conhecida está no campo da música sacra. mulato de origem humilde, do qual chegaram até os nossos dia apenas
90 composições de um total estimado de mais de 500 obras. -
Primeiros Métodos de Solfejo Brasileiro
Em suas obras, “ A arte de solfejar “(1761) e “ O Músico
e o moderno sistema para solfejar sem confusão” (1776) (esta última é uma obra didática composta por 25 lições de solfejo e 5 divertimentos harmônicos para prática instrumental), Luís Álvares Pinto se tornou o primeiro autor a citar o solfejo Heptacorda. -
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José Maurício Nunes Garcia foi
José Maurício Nunes Garcia foi um padre católico, professor de música, maestro, multi-instrumentista e compositor brasileiro.
Em 1784, ele funda com outros músicos a Irmandade de Santa Cecília, sendo um dos seus membros mais jovens. A Irmandade era uma confraria de professores de música que teve durantes vários anos o monopólio das atividade no Rio de Janeiro. Esta registrada no Arquivo Nacional com data de 8 de Outubro de 1787. -
Imigração da Família Real
Em Março de 1808 a família real instala-se no Rio de Janeiro,
fugindo das tropas de Napoleão Bonaparte. Essa mudança da Corte portuguesa representou uma mudança inevitável nos parâmetros estéticos brasileiros e uma transformação radical na vida musical. Nesse período além do Padre José Maurício, a música contou com a presença de Marcos Portugal que era compositor da corte e Mestre de Música dos Infantes, e com Sigismund von Neukomm compositor austríaco radicado no Brasil. -
Criação do Imperial Conservatório de Música
Em 1841 Foi criado o Imperial Conservatório de Música por decreto imperial, mas as aulas só começaram efetivamente em Agosto de 1848. O conservatório foi um pedido de Francisco Manuel da Silva ao Imperador Dom Pedro I que havia sido colega nas aulas de música ministradas por Sigismund von Neukomm.
Outras instituições de ensino musical criadas no
século XIX foram: Conservatório Carlos Gomes em Belém do Pará fundado em 1895. Instituto de Música da Bahia fundado em 1897. -
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Heitor Villa-Lobos
Heitor Villa-Lobos foi um compositor, maestro, violoncelista, pianista e violonista brasileiro, descrito como "a figura criativa mais significativa do Século XX na música clássica brasileira", e se tornando o compositor sul-americano mais conhecido de todos os tempos. -
Inicio da Música Brasileira no Séc. XX
Nos primeiros anos do século desponta no cenário musical brasileiro a figura do compositor Heitor Villa-Lobos, artista ligado ao movimento modernista brasileiro Villa foi um vanguardista em todos os aspectos. Suas primeiras obras trazem a marca dos estilos europeus que ele logo iria repudiar. O compositor transitou por vários estilos e gêneros, além de participar ativamente das propostas de um ensino de música de qualidade. -
Formação de Professores para o Ensino de Música à Nível Nacional
O Plano Geral de Orientação da SEMA era especialmente voltado para a formação de professores com os cursos de: Declamação rítmica e califonia, Preparação ao ensino do canto orfeônico, música e canto orfeônico e Prática do canto orfeônico. Com o canto orfeônico tendo se tornado obrigatório em todo país, em 1942 foi criado o Conservatório Nacional de canto Orfeônico (CNCO) que tinha a missão de formar professores de todo o país para ministrar a disciplina. -
O Ensino de Música e Canto em Escolas Públicas do Brasil
No Brasil a primeira tentativa dessa prática ocorreu no começo do
século XX em São Paulo com João Gomes Júnior que formou um
orfeão na Escola Normal de São Paulo. Em 1931 o ensino da disciplina Canto Orfeônico passou a ser obrigatório no Distrito Federal, sendo a prática estendida a todo território nacional através das Leis Orgânicas do Ensino que instituía o Canto Orfeônico como parte do currículo escolar com a denominação “música e canto orfeônico