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Os Estados gerais foram convocados para a formação de uma assembleia que deveria mudar o conjunto de leis da França. Nesta assembleia, dividiu-se a população francesa em três grandes classes sociais, cada uma representando um estado. O Clero representava o 1º estado, a Nobreza representava o 2º estado e o Povo representava o 3º estado.
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O Terceiro estado fez uma enorme pressão exigindo o voto por cabeça. Como esperado, os privilegiados recusaram essa proposta porque iria impedir a aprovação de leis mais radicais.
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A Tomada da Bastilha foi organizada pela população de Paris no dia 14 de julho de 1789, consequência da tensão popular provocada pela crise económica e política que a França enfrentava no final do século XVIII. Este ato marcou o início da Revolução Francesa.
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Em 1791, a primeira Constituição Francesa foi aprovada, validando-se, assim, o regime de Monarquia Constitucional, onde havia uma separação de poderes. A Assembleia Nacional procedeu à abolição dos direitos feudais, determinou a venda de bens da Igreja enfrentando as exigências financeiras da crise e emitiu uma Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Nessa declaração, foram defendidos os princípios da liberdade, igualdade de todos perante a lei, o direito de propriedade privada, etc... -
Tinham-se formado dois partidos: os Girondinos, que eram mais moderados, e os Jacobinos, que eram mais radicais.
Em Agosto de 1792, os Jacobinos tomaram o poder e declararam a República, acabando com a Monarquia Constitucional. -
Os jacobinos liderados por Robespierre começaram a perseguir, prender e até matar pessoas ligadas ao regime monárquico anterior, opositores políticos e até mesmo jacobinos que não aceitavam a violência do governo.
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O rei é Luís XVI foi levado à guilhotina em 21 de janeiro de 1793. Esse ato inaugurou uma série de guerras contra a França pelas nações europeias mais pavorosas do exemplo revolucionário.
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Em 1793, os Jacobinos tinham decretado uma nova Constituição, que tinha as características mais democráticas de todas, atribuindo voto aos maiores de 21 anos, independente da situação econômica. Porém, a nova Constituição, não chegou a ser aplicada porque em outubro de 1793 as liberdades individuais para a organização de um tribunal revolucionário tinham sido suspensas.
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O Diretório, criado em 1795, marcou a recuperação de poder dos girondinos na condução do processo revolucionário francês. Aproveitando toda a instabilidade política deixada pelos radicais, a alta burguesia conseguiu reassumir o país promovendo reformas que deram fim às medidas populares criadas anteriormente. Agora, a consolidação de qualquer mudança mais profunda seria controlada por instrumentos de visível exclusão política.
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A continuação da guerra e a instabilidade política e social no país levaram a várias experiências governativas, que só terminaram quando o poder foi deixado nas mãos de um cônsul, o general Napoleão Bonaparte.
Napoleão tinha derrubado o Diretório e instalado um novo regime político: o Consulado, que era exercido por três cônsules (Jean-Jacques, Napoleão Bonaparte e Charles-François Lebrun) -
Napoleão criou bastantes reformas, colaborando para a modernização da França, mas ele tinha o desejo de expandir a revolução. Ele contava em dominar toda a Europa e via uma grande oportunidade de enriquecer com esta política.
Com as suas vitórias militares, a França tornou se num enorme império. -
A sua ambição expansionista levou também à sua queda.
Os exércitos de Napoleão começaram a sofrer muitas derrotas. Foi definitivamente derrotado em 1815, na batalha de Waterloo, por uma coligação de países europeus. Depois da derrota de Napoleão, os imperadores, reis e delegados da maior parte dos Estados europeus reuniram-se no Congresso de Viena, com a intenção de restabelecer as monarquias absolutas que tinham sido derrubadas por Napoleão e estabelecer o novo mapa político da Europa.