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Existem variadas razões para a Conquista de Ceuta tais como: Económicas, Religiosas, Geográficas e Sociais. D. João I e Infante D. Henrique foram os comandantes desta conquista. Apanhados de surpresa, os mouros não resistiram e a cidade foi facilmente tomada pelos portugueses.
Após a sua conquista, o povo português acreditava que Ceuta iria resolver todos os seus problemas, porém as rotas comerciais que chegavam ou passavam por Ceuta foram desviadas para outras localidades -
Um ano após a redescoberta da Ilha do Porto Santo, por João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, a Ilha da Madeira foi descoberta pelos mesmos, incluindo também Bartolomeu Perestrelo.
Deram este mesmo nome à Ilha devido à abundância da Madeira. Anos mais tarde, iniciou-se a colonização destas Ilhas. -
Gil Eanes, à 17.ª tentativa, finalmente conseguiu provar que do outro lado havia uma civilização tão normal como deste. Esta foi a primeira grande marca dos descobrimentos portugueses.
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Esta foi uma tentativa de conquistar Tânger. Como não foi bem preparada, os mouros sabiam que os portugueses iam chegar e prepararam bem a sua defesa.
Infante D. Henrique e Fernando, o Infante Santo, foram os comandantes. Porém, os portugueses ficaram cercados e o Infante D. Henrique rendeu-se, prometendo devolver Ceuta em troca da liberdade do irmão (preso em cativeiro). D. Fernando recusou entregar a cidade e sacrificou-se em nome dos interesses nacionais, ganhando o apelido de Infante Santo. -
O Rei D. Afonso IV, em 1439 deu licença ao Infante D. Henrique para que mandasse povoar as sete Ilhas dos Açores.
Nesse mesmo ano, Gonçalo Cabral inicia o povoamento da Ilha de Santa Maria, seguido da de São Miguel, em 1444.
O povoamento revelou-se muito difícil de se concretizar, pois haviam muitas ilhas a serem povoadas e novas conquistas na costa Africana. -
Em 1446, Nuno Tristão foi o primeiro navegador e explorador europeu a chegar à costa de Guiné-Bissau. A partir de 1450, os portugueses passaram a comercializar na região: ouro, marfim, especiarias e escravos. As principais atividades comerciais eram centralizadas em Cacheu, situada na margem do Rio Cacheu.
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Esta conquista foi uma espécie de "regresso a Marrocos" após o fracasso de Tânger (duas décadas antes). Esta seria a primeira conquista africana do jovem Rei D. Afonso V, muito influenciado pela política expansionista do infante D. Henrique. A armada partiu de Lagos a 17 de outubro de 1458 e no dia 21 de outubro a armada chegou à cidade e cercou-a.
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Esta conquista foi uma campanha planeada que incluiu a compra de toneladas de mantimentos, armas e o recrutamento da maior hoste levantada em Portugal.
As consequências da queda de Arzila surgiram:
- Tânger foi abandonada;
- O tratado de tréguas assinado com o sultanato de Fez consolidou presença portuguesa na região, tendo permanecido imperturbável até ao início do século XVI, permitindo a D. Afonso V abandonar de vez os campos de batalha norte-africanos e dar azo às ambições castelhanas. -
Como este cabo foi avistado passado alguns dias de tempestade, Bartolomeu Dias (navegador português que passou além do extremo sul da África) apelidou-o de cabo das Tormentas. Voltou e mostrou a ligação ao rei D. João II entre o oceano Atlântico e o oceano Índico e prometeu-o a tão desejada chegada à Índia.
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Em 1494 foi assinado o Tratado, na cidade espanhola, de Tordesilhas e divide o mundo conhecido na altura em duas partes através de um meridiano.
Uma parte seria para exploração castelhana e a outra para exploração portuguesa. Este tratado teve a aprovação papal e o meridiano passava a 370 léguas de Cabo Verde. -
Na altura em que chegaram às naus várias embarcações, Vasco da Gama mandou desembarcar um degredado. Foi recebido por dois muçulmanos do Magreb que falavam espanhol. Os portugueses foram conduzidos por terra até à cidade, onde se juntou uma enorme multidão para ver os estrangeiros. Uma das características mais importantes desta viagem: os portugueses estavam convencidos de que a população e o rei eram cristãos e não compreendiam a razão do comércio das especiarias estar nas mãos dos muçulmanos.
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Em 1500, Pedro Alvares Cabral chegou ao território que ficaria conhecido como Brasil, mais concretamente, ao local onde hoje se encontra São Salvador de Baía. Este território foi, durante vários séculos, uma importante parte do império Português.