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Surgimento de uma das piores pandemias no mundo, no ano de 1347 arrastando-se até 1351, foi a mais devastadora registada na história humana, tendo resultado na morte de 75 a 200 milhões de pessoas.
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O rei D. João I, por carta régia em Agosto de 1395, para proteger Lisboa determinou a constituição de um grupo de pessoas destinadas a vigiar e a combater os incêndios urbanos.
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No reinado de Filipe III, a Câmara do Porto decidiu colocar um certo número de machados à disposição de carpinteiros com a obrigação destes acorrerem aos incêndios na cidade e, também, Câmara de Lisboa passou a pagar um salário a alguns trabalhadores
para andarem com escadas e baldes de água, tendo como obrigação apagar os incêndios da cidade. -
No reinado de D. Pedro II, foram criados os primeiros “quartéis”, (armazéns) onde seria guardado material destinado no combate aos incêndios da cidade
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D. Pedro II criou um "regulamento do pessoal que, por obrigação, deveria ocorrer aos incêndios."
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No reinado de D. Pedro II, são criadas algumas medidas de prevenção, nomeadamente quanto à proibição do uso de fogos de pólvora.
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D. João V fundou, no Porto, a companhia de Bomba constituída por 100 homens.
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D. João V procedeu à compra das primeira quatro bombas tanques. Nessa mesma altura apareceu pela primeira vez o termo bombeiro, aplicado aos trabalhadores das bombas dos serviços de incêndios.
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Esta catástrofe ocasionou um tsunami na cidade de Lisboa e, à posteriori, deram-se múltiplos incêndios.
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Nesta época, foram elaboradas medidas para a organização de serviços de bombeiros.
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Domingos da Costa foi nomeado mestre dos calafate, considerado o primeiro comandante remunerado dos bombeiros municipais e capitão das bombas.
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A câmara decidiu designar um vereador para o sector dos incêndios.
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Criação do primeiro corpo de bombeiros, que mais tarde serão denominados de Corporação dos Bombeiros Municipais de Viana do Castelo
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D. João VI cedeu a que a câmara de Braga formasse uma companhia de 100 homens.
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A Câmara de Guimarães foi incumbida de formar uma Companhia de Bombeiros, composta por 60 homens e duas bombas
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O aluvião da Madeira foi a mais severa calamidade natural, de que há registo, a atormentar a ilha, desde o seu povoamento. Este desastre natural, ocorrido no dia 9 de outubro de 1803, resultou na morte de centenas de pessoas
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Decreto de lei emitido por Mouzinho da Silveira, indicando que, competia ao provedor do concelho “o dever de evitar os incêndios,
fazendo visitas às chaminés e fornos, condenando as que se achem em estado perigoso e impondo multas e proibindo os fogos-de-artifício em lugares perigosos e disparar armas de fogo e semelhantes." -
A primeira Companhia de Bombeiros de Lisboa, foi criada pela Câmara Municipal, que ficou também conhecida por Companhia do Caldo e do Nabo. Assim dividiu-se a cidade em três distritos para efeitos de socorro e combate a incêndios.
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Em 1852 o serviço de incêndios de Lisboa foi novamente reorganizado e foi publicado o “Regulamento para os Empregados da Repartição dos Incêndios.”.
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É aprovada a primeira “Lei de Administração Civil” que divide o Reino de Portugal em distritos, concelhos e paróquias civis.
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Foi o fundador da Companhia de Voluntários Bombeiros de Lisboa.
O movimento Associativo dos Bombeiros começou com a Companhia de Voluntários Bombeiros de
Lisboa, que depois, em 1880, passou a ser Associação de Bombeiros Voluntários. -
A partir do ano 1868, foram introduzidas as bombas a vapor, originando a obrigatoriedade dos proprietários instalarem bocas de incêndio nos prédios.
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As associações de bombeiros, que tinham como objetivo a apagar fogos, aperceberam-se que podiam alargar a sua ação para áreas de socorro, como a urgência extra-hospitalar e os socorros a náufragos.
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Em 1876 foi então criada uma Escola de Bombeiros, dependente do Corpo de Bombeiros Municipais de Lisboa, tendo-se iniciado por essa altura a realização de manobras, exercícios de salvamento e simulacros pelo País.
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Criação da Associação dos Bombeiros Voluntários de Lisboa. Assim, até ao final do século XIX, foram fundadas 82 associações de bombeiros voluntários e corpos de bombeiros municipais, sucedendo a algumas associações entretanto extintas
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O novo código administrativo 1900, volta a
cometer às câmaras municipais a responsabilidade de
deliberar sobre prevenção e organização de incêndios e de fazer posturas e regulamentos. -
Criação da força policial GNR.
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Inicio da 1ª Guerra Mundial em 1914 terminando depois em 1918, centrada na Europa, num conflito entre grandes potências de todo o mundo. Foi uma guerra muito desastrosa provocando a morte de cerca de 20 milhões de pessoas.
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A gripe espanhola de 1918, foi uma vasta e mortal pandemia do vírus influenza. De 1918 a fim 1920, infetou uma estimativa de 500 milhões de pessoas, cerca de um quarto da população mundial na época. Em Portugal esta doença provocou cerca de 60 mil mortes.
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Fundação de uma Confederação Nacional denominada Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) com o grande objetivo de defender e promover quanto importa aos interesses dos serviços de incêndios e
socorro em calamidades públicas. -
O Pronto-socorro de marca "Hudson", em versão de camioneta que foi oferecido por um sócio, foi o primeiro veículo motorizado na vida da Associação e do seu CSP.
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Pela primeira vez, a Administração Central do Estado
Português, mantendo a independência das associações, assume a tutela administrativa de todos os corpos de bombeiros, sapadores, municipais, voluntários e privativos. -
Inicio da 2ª Guerra Mundial em 1939 até 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo, e vitimou cerce 60 milhões de pessoas. Nessa mesma altura em Portugal, o Estado Novo cria a Defesa Civil do Território, a cargo da Legião Portuguesa, que servia para ajudar as populações e os órgãos vitais do país durante este período de guerra.
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Primeira ambulância dos bombeiros.
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Em Novembro de 1967, de Cascais a Alenquer, a chuva foi torrencial. Água e lama levaram bairros e aldeias, 20 mil casas foram destruídas. Oficialmente, houve 462 mortos, mas o número pode ter chegado aos 700. Perante a apatia de Salazar, 5 mil alunos ajudaram as vítimas. Um movimento que marcou uma geração.
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O atual Sistema de Proteção Civil teve início em 1975, que criou na dependência do Ministério da Defesa Nacional o Serviço Nacional de Proteção Civil, determinando à Comissão Instaladora a sua estrutura e regulamentação.
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Acidente aéreo que envolveu um avião Boeing-727 da TAP que efetuava o voo TP425 entre Bruxelas e Funchal despenhando-se na pista do Aeroporto de Santa Catarina, provocou ainda 131 vítimas mortais das quais 9 nunca chegaram a ser encontradas.
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Criação do Conselho Coordenador do Serviço de Bombeiros, o qual estava incumbido de apoiar o Governo na definição da política a desenvolver no setor, promover a realização de estudos sobre o ordenamento territorial dos meios de combate a incêndios e de ações gerais de planeamento, coordenação e implementação de medidas.
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Criação do Serviço Nacional de Bombeiros, competindo-lhe orientar e coordenar as atividades e serviços de socorro exercidos pelos corpos de bombeiros e assegurar a sua articulação, em caso de emergência, com o Serviço Nacional de Proteção Civil.
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Lei Orgânica da Proteção Civil, que implementou uma nova e
autonomizada estrutura do Serviço Nacional de Bombeiros, com competências de orientar, coordenar e fiscalizar as atividades e serviços exercidos pelos corpos de bombeiros, assegurando a
sua formação. -
Criação da entidade do INEM. Esta garante aos sinistrados ou vítimas de doença súbita a pronta a correta prestação de cuidados de saúde.
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Desastre Ferroviário de Alcafache consistiu na colisão entre 2 comboios um deles regional e o outro internacional. Estes dois, chocam a alta velocidade, descarrilando e provocando um grande incêndio por causa do combustível derramado. Neste incidente morreram cerca de 150 pessoas muitas das quais nunca foram identificados
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Associação Nacional de Bombeiros Profissionais: associação criada em 1991, membro do Conselho Nacional de Bombeiros.
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A ponte Hintze Ribeiro, que fazia a ligação entre Castelo de Paiva e Entre-os-Rios, colapsou. Um autocarro e 3 viaturas foram arrastadas para as águas tirando a vida a 59 pessoas.
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O SNBPC, resulta da fusão do SNPC e SNB, procurou-se introduzir mecanismos que permitissem assegurar atuações atempadas e eficazes na prevenção de acidentes, prestação de socorros, definir linhas de comando, fixar competências e atribuições, otimizar recursos e qualificar agentes, sempre com o objetivo de assegurar à população o socorro atempado em situações de acidente, catástrofe ou calamidade.
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Criação da Autoridade Nacional de Proteção Civil, procedendo, no que concerne aos serviços centrais de natureza operacional do Ministério da Administração Interna, à reestruturação do Serviço Nacional de Bombeiros e Proteção Civil, que passou a designar-se Autoridade Nacional de Proteção Civil.
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A Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários, fundada em 25 de Novembro de 2005, foi oficialmente instituída por escritura pública realizada a 1 de Fevereiro de 2006.
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Sem vítimas mortais, às adversas condições climáticas, juntou-se inadequado planeamento de infraestruturas e ordenamento do território (criação de um aterro em plena linha de água).
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Criação da Associação Nacional de Bombeiros e Agentes de Proteção Civil.
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Centenas de incêndios florestais assolaram o norte de Portugal e de Espanha, devastando terras de cultivo e casas, fazendo com que os moradores fugissem das suas cidades. Nestes incêndios morreram pelo menos 30 pessoas.
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Este desastre foi o maior incêndio florestal de sempre em Portugal, o mais mortífero da história do país e o 11.º mais mortífero a nível mundial desde 1900.
Morreram 66 pessoas no total, seja nas aldeias como nas estradas, e muitas outras ficaram feridas.
A causa deste incêndio, segundo as autoridades, foram as trovoadas secas que em conjunto com temperaturas muito elevadas e vento intenso fez com que deflagra-se mais rapidamente o fogo. -
O diploma acabou com os 18 comandos distritais de operações e socorro (CDOS) e criou 5 comandos regionais e 23 comandos sub-regionais de operações de emergência e socorro.
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Atualização da ANPC para ANEPC. Assim, ANEPC é a autoridade nacional em matéria de emergência e proteção civil, mantendo-se como um serviço central da administração direta do Estado, dotado de autonomia administrativa e financeira e património próprio.
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O fenómeno afetou o país por completo com queda de árvores, deslizamentos de terra, inundações, etc., tendo-se a lamentar a morte 2 pessoas
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Uma grande pandemia desde a Gripe Espanhola a atingir Portugal.
Até ao momento em Portugal, tivemos 600 mil pessoas com covid-19, das quais, morreram cerca de 10 mil. É uma doença de fácil propagação, que continua, ainda em 2021, a tirar vida a milhares de pessoas por dia no mundo.