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O ministro francês de Relações Exteriores, Robert Schuman, apresenta uma proposta de cooperação entre as indústrias do aço e do carvão de seu país e da Alemanha, visando tornar impossível uma nova guerra entre os dois países vizinhos.
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Alemanha, França, Bélgica, Itália, Luxemburgo e Holanda assinam em Paris o Tratado da Comunidade Européia do Carvão e do Aço (Ceca), primeira experiência de "integração" e não apenas de "cooperação" entre Estados europeus.
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Assinatura, na capital italiana, dos Tratados de Roma, criando a Comunidade Econômica Européia (CEE), semente da atual União Européia (UE), e a Comunidade Européia da Energia Atômica (Euratom).
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Com a adesão de Irlanda, Reino Unido e Dinamarca, a CE (sigla pela qual o grupo ficou conhecido) passa a ter nove membros. Em plebiscito, a população da Noruega nega-se a entrar no bloco.
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Entra em vigor o Sistema Monetário Europeu, com a Unidade de Conta Européia (European Currency Unit − ECU), cujo objetivo era evitar grandes flutuações de taxa de câmbio entre as moedas dos países-membros.
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Primeiras eleições diretas para o Parlamento Europeu.
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Adesão da Grécia a União Europeia.
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Cúpula de líderes de Fontainebleau concede ao Reino Unido a compensação financeira que a primeira-ministra Margaret Thatcher reivindicava energicamente, o chamado "cheque britânico".
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Adesão de Portugal e Espanha.
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O território da antiga Alemanha Oriental ingressa automaticamente na CE.
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Assinado o Tratado de Maastricht, que representa uma ampla reforma dos Tratados de Roma e estabelece os fundamentos para a moeda única.
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Implementado o mercado único, com livre circulação de pessoas, mercadorias, serviços e capitais.
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A partir daí, a CEE torna-se oficialmente União Européia (UE)
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O grupo agora tem 15 membros. Volta a fracassar um plebiscito na Noruega para adesão ao bloco.
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Entra em vigor o Acordo de Schengen, que permite viajar pela UE sem controle de passaportes nas fronteiras, exceto no Reino Unido e na Irlanda.
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Assinatura do Tratado de Amsterdã, que entre outras coisas fortalece os direitos do Parlamento Europeu.
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Onze países adotam o euro para suas transações comerciais e financeiras.
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Decidido o Acordo de Nice, sobre a reforma das instituições do bloco e que entraria em vigor em 1º de fevereiro de 2003. Último tratado ratificado e em vigor.
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O euro substitui a moeda corrente em 11 países. A Grécia adere um ano mais tarde. Em 2007, seria a vez de a Eslovênia adotar a moeda única.
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Dez países aderem à União Européia: República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Chipre e Malta.
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Os 25 Estados-membros assinam em Roma o tratado que estabelece uma Constituição européia.
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Em plebiscito, os franceses dizem "não" à ratificação da Constituição européia. Em 1º de junho, também os holandeses rejeitam o documento.
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Bulgária e Romênia entram para a UE, que passa a ter 27 membros.
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Após seis anos de debates, os 27 chefes de Estado e de governo da UE chegaram a um acordo na cúpula de Lisboa sobre o tratado de reforma do bloco (Tratado Constitucional Europeu), que substitui a fracassada Constituição Européia.
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Fim do controle de fronteiras em nove países europeus marca a ampliação da Zona de Schengen para 24 nações.
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Em 2012, a União Europeia recebe o Prémio Nobel da Paz.
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a Croácia torna-se o 28.º Estado-Membro da UE. As alterações climáticas continuam a ser uma prioridade e os dirigentes chegam a acordo para reduzir as emissões nocivas para o ambiente.
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Com as eleições europeias de 2014, o número de eurocéticos no Parlamento Europeu aumenta. Na sequência da anexação da Crimeia pela Rússia, é estabelecida uma nova política de segurança.