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O médico Ferreira França publica "Investigações em Psicologia", primeiro livro publicado no Brasil contendo no título o termo "Psicologia".
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Aprovação da primeira lei federal sobre a “assistência aos alienados”.
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A "Reforma Benjamin Constant", do ensino em São Paulo, permite a incorporação de disciplinas de Psicologia no currículo das Escolas Normais. De acordo com Massimi (1990) “a pedagogia das escolas normais encontrará seu fundamento na psicologia experimental recém-surgida”.
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Transformação do Hospício Pedro II no Hospital Nacional de Alienados, dirigido, a partir de 1903, por Juliano Moreira.
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Criação do Laboratório de Psicologia Pedagógica no “Pedagogium”, planejado por Alfred Binet e tendo por primeiro diretor Manoel Bomfim
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Criação do Laboratório de Psicologia Experimental na Escola Normal de São Paulo, mais tarde transferido para a cátedra de Psicologia da Faculdade de Filosofia e Letras.
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Criação do Laboratório de Psicologia do Hospital Nacional de Alienados, por Maurício de Medeiros.
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Introdução da disciplina “Psicologia” como optativa no currículo das Escolas Normais
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Criação do Laboratório de Pedagogia Experimental na Escola Normal de São Paulo. Foi dirigido inicialmente pelo italiano Ugo Pizzolli.
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O psiquiatra Franco da Rocha começa a difundir a psicanálise através de cursos proferidos na Faculdade de Medicina de São Paulo.
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Criação do Laboratório de Psicologia da Colônia de Psicopatas do Engenho de Dentro (RJ). Fundado por Gustavo Riedel, foi dirigido inicialmente pelo polonês Waclaw Radecki. Os objetivos deste laboratório não se limitavam à experimentação; também auxiliariam a instituição médica frente às necessidades clínicas e sociais, além de atuar como núcleo científico e centro didático na formação dos técnicos brasileiros.
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A psicologia é adotada no currículo das Escolas Normais como disciplina optativa
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Nomeado diretor do Hospital de Doenças Nervosas e Mentais do Recife, Ulysses Pernambucano abole o uso da camisa-de-força e introduz a praxiterapia
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Criação da Liga Brasileira de Higiene Mental (LBHM) por Gustavo Riédel.
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Lourenço Filho organiza, para a Editora Melhoramentos, a “Biblioteca de Educação”, com vários títulos na área da Psicologia
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Criação do Instituto de Seleção e Orientação Profissional de Recife, por Ulisses Pernambucano.
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Medeiros e Albuquerque publica “Os tests”, primeiro livro sobre esta temática
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Fundação da Sociedade Brasileira de Psicanálise, por Franco da Rocha, Lourenço Filho, Raul Briquet, Durval Marcondes, dentre outros.
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Por decreto, a disciplina Psicologia, passa a ser obrigatória nas Escolas Normais.
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Criação da Escola de Aperfeiçoamento para Professores em Minas Gerais, com laboratório de Psicologia idealizado por Chaparede, Th. Simon e Léon Walter e coordenado por Helena Antipoff
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O Laboratório de Psicologia da Colônia de Psicopatas do Engenho de Dentro é transformado em Instituto de Psicologia do Ministério de Educação e Saúde Pública. Faz o primeiro projeto de curso de formação de psicólogos profissionais, com quatro anos de duração.
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Inserção da disciplina “Psicologia” na Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras da USP
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Lourenço Filho cria os Testes ABC.
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Criação do Laboratório de Biologia Infantil, com seção de Psicologia, com finalidade de analisar as causas físicas e mentais da criminalidade juvenil e apurar as técnicas de tratamento de menores delinquentes.
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Arthur Ramos publica “Introdução à Psicologia Social”.
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Realização do I Congresso Paulista de Psicologia, Neurologia, Psiquiatria, Endocrinologia, Identificação, Medicina Legal e Criminologia.
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Helena Antipoff, através da Sociedade Pestalozzi, instala escola na Fazenda do Rosário em Ibirité-MG.
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Legislação da Companhia de Jesus prescreve o ensino de Psicologia Experimental no curso de Filosofia.
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Fundação da Sociedade de Psicologia de São Paulo, atual Associação de Psicologia de São Paulo
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Lançamento da Portaria 272, referente ao Decreto-Lei 9.092, que institucionalizou a formação do psicólogo brasileiro. Segundo Pereira & Pereira Neto (2005), “o psicólogo habilitado legalmente deveria frequentar os três primeiros anos de filosofia, biologia, fisiologia, antropologia ou estatística e fazer então os cursos especializados de psicologia. Com a formação dos denominados especialistas em psicologia, iniciou-se oficialmente o exercício desta profissão”.
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Criação do Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP), da Fundação Getúlio Vargas (RJ), dirigido por Emílio Mira y López.
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Criação, pela Associação Brasileira de Psicotécnica, do “Arquivos Brasileiros de Psicotécnica”- primeiro periódico de Psicologia de circulação nacional, depois denominado “Arquivos Brasileiros de Psicologia Aplicada”, atualmente “Arquivos Brasileiros de Psicologia”.
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Criação do periódico “Boletim de Psicologia”, da Sociedade de Psicologia de São Paulo.
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Fundação, principalmente pela atuação de Emílio Mira y López, da Associação Brasileira de Psicotécnica, atual Associação Brasileira de Psicologia.
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Criação do periódico “Boletim de Psicologia”, pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Brasil, para o qual muito contribuíram Eliezer Schneider, Antônio Gomes Penna e Nilton Campos.
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Criação de vários institutos de psicologia aplicada.
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Fundação do Museu de Imagens do Inconsciente, por Nise da Silveira.
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Realização do I Congresso de Psicologia, no Paraná
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Criação do primeiro curso de Psicologia na PUC-Rio.
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Fundação da Associação Brasileira de Psicólogos, em São Paulo.
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A Psicologia distingue-se da Psiquiatria e da Pedagogia, segundo o Parecer 412/57 e amplia seu campo de atuação. Mais de mil pessoas neste período atuam com Psicologia Aplicada.
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Criação do curso de Psicologia da USP, por Annita Cabral, dentre outros.
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A Lei 4.119 regulamenta a profissão de psicólogo e os cursos de Psicologia.
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Psicologia humanista emerge como a "terceira força" da psicologia.
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O regime militar dissolve o Departamento de Psicologia da UNB.
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A Lei 5.766, regulamentada pelo Decreto 79.822/77, cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Psicologia.
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Fundação da Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto, atual Sociedade Brasileira de Psicologia.
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Criação do primeiro doutorado em Psicologia, na USP.
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Aprovação do Primeiro Código de Ética Profissional. Elaborado inicialmente pela Associação Brasileira de Psicólogos, em 1967, foi modificado e aprovado em resolução do CFP somente em fevereiro de 1975. Este documento consolida todas as exigências para que a Psicologia se tornasse uma profissão independente e consistente, passando ao período profissional.
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Fundação da ANPEPP – Associação Nacional de Pesquisas Pós-Graduação em Psicologia.
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Lançamento do primeiro número da revista Psicologia: Ciência e Profissão
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Publicação do importante livro/pesquisa “Quem é o Psicólogo Brasileiro?”.
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Realização do primeiro Congresso Nacional de Psicologia (CNP), em Campos do Jordão.
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Fundação da ABEP – Associação Brasileira de Ensino da Psicologia.