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Procurava distinguir a essência humana da essência dos demais animais. Essa distinção era a razão, inaugurando o estudo da consciência.
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Demarcou um espaço no corpo onde situava-se a razão: a cabeça. Concebia a alma/razão separada do corpo, interligadas pela medula.
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Entendia que corpo e alma/razão são dissociados. Percebia nos animais uma alma sensitiva (percepção e movimento), enquanto o homem, além desta, teria uma alma pensante.
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René Descartes (1596 - 1659) atribuiu singular importância a alma. Após a morte do homem, o corpo, então desprovido de alma, trata-se apenas de uma máquina, possibilitando o estudo do corpo humano morto.
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Transformações econômicas e políticas exigiam que os estudos partissem de questionamentos específicos e precisos abordados de modo sistemático e empírico.
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A psicologia se distancia da filosofia e se aproxima da fisiologia, neurofisiologia e neuroanatomia, proporcionando o surgimento de teorias sobre o sistema nervoso central, esclarecendo que nossas percepções, pensamentos e sentimentos eram resultados desse sistema. A idéia de alma (substância imaterial) perde força e essa consciência passa a ser atribuída a uma parte material e concreta do corpo.
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Montou, em 1879, o primeiro laboratório para pesquisas em Psicologia. Marco do nascimento da Psicologia moderna ou científica, atribuindo a psicologia o status de ciência. O objeto de estudo era a consciência. O empírico se contrapondo ao metafísico.
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Edward Tichener - a psicologia continuaria a se dedicar ao estudo da consciência, nos seus elementos básicos, explorando as bases da experiência consciente: sensações, sentimentos e imagens, através da introspecção.
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William James - defendia que a psicologia deveria se deter no estudo do fluxo da consciência, pois ela consiste num fluxo formado por pensamentos. Buscava entender as funções da consciência e não sua estrutura. Proporcionou a saída dos laboratórios para pesquisar novas demandas.
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Na educação houve a inclusão da disciplina de psicologia nas escolas de formação das professoras normalistas. Houve a necessidade de interligar os conhecimentos psicológicos às práticas educativas, auxiliando os professores a construírem seus saberes docentes, estimulando a criatividade e desenvolvendo habilidades, competências, atitudes e valores dos professores.
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John Watson (1876 - 1958) - restringe o estudo da psicologia ao comportamento animal e humano observável, rejeitando o estudo da consciência e o método da introspecção. O foco era o comportamento, entendido como qualquer resposta ou atitude observável realizada pelo ser vivo, pois os processos mentais eram algo privado ao indivíduo.
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Testes psicológicos foram utilizados para recrutamento de militares para que fossem engajados em atividades compatíveis com as suas habilidades.
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Sigmund Freud (1856 - 1939) - O comportamento humano recebe influências de aspectos desconhecidos pela consciência (que denominou de inconsciente) e, assim, as pessoas não possuem um domínio completo de suas atitudes e sentimentos. Busca explicar nossas motivações, atitudes e doenças mentais como resultantes de aspectos inconscientes.
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Criação de um laboratório de psicologia dentro da Colônia de psicopatas do Engenho de Dentro/RJ. Acompanhamento e assistência a psicopatas, centro de pesquisas científicas e formação de psicólogos.
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a prática da psicologia recaiu para o acompanhamento de soldados traumatizados. Os psicólogos ligados a academia migraram para a clínica psicológica.
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Carl Rogers (1902 - 1987) e Abraham Maslow (1908 - 1970) - propunha o reconhecimento das características exclusivas do homem: a capacidade criativa, o conhecimento que tem de si (autoconceito), sua liberdade e potencial de crescimento.
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a psicologia cresce como profissão.
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Foi aprovada a Lei n° 4119, que regulamentou a profissão de psicólogo; parecer 403 do Conselho Federal de Educação, que estabeleceu o currículo mínimo e a duração do curso universitário de psicologia; o Catálogo Brasileiro de Ocupações apresentou as atribuições dos psicólogos no Brasil.