Pop Art

  • Period: to

    Contexto do pós guerra

    O fim da Segunda Guerra Mundial traz um "baby boom", uma explosão económica e o surgimento de uma poderosa cultura de massas nos EUA e no Reino Unido. A televisão, a publicidade agressiva e os produtos consumeristas tornam-se omnipresentes, criando o caldo de cultura para o Pop Art.
  • Fundação do Independent Group

    Fundação do Independent Group

    Um grupo de artistas, críticos e arquitetos radicados em Londres (Richard Hamilton, Eduardo Paolozzi, Alison e Peter Smithson) começou a reunir-se no Institute of Contemporary Arts (ICA). Partilhavam um interesse pela cultura popular norte-americana, pela ciência e pela tecnologia. Este grupo é considerado o berço intelectual da Pop Art britânica.
  • Period: to

    Robert Rauschenberg & Jasper Johns

    As "Combines" de Rauschenberg e as bandeiras de Johns desafiaram as fronteiras entre pintura, escultura e objeto do quotidiano, servindo de ponte para a Pop Art.
  • “This Is Tomorrow” – Whitechapel Gallery, Londres

    “This Is Tomorrow” – Whitechapel Gallery, Londres

    Exposição histórica com a colagem de Richard Hamilton “Just what is it that makes today's homes so different, so appealing?” — considerada a primeira obra da Pop Art britânica.
  • Peter Blake

    Um dos expoentes da Pop Art britânica, autor de On the Balcony e da icónica capa do álbum dos Beatles “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” (1967). Mistura cultura popular e arte erudita.
  • Period: to

    Eduardo Paolozzi – Série “Bunk!”

    Embora a colagem de Hamilton seja mais famosa, Paolozzi já apresentava palestras com imagens de cultura popular, como a sua série Bunk! (1952). As suas obras criavam colagens a partir de revistas, máquinas e banda desenhada, introduzindo a apropriação e a montagem como forma de crítica à cultura de consumo.
  • Roy Lichtenstein

    Inicia a sua fase pop, inspirando-se diretamente em bandas desenhadas e publicidade. Desenvolve um estilo inconfundível, com contornos negros grossos, cores primárias vibrantes e a utilização de pontos Ben-Day, uma técnica de impressão usada para simular diferentes tonalidades, tornando-se uma marca distintiva do Pop Art americano.
  • Period: to

    A Factory de Andy Warhol

    O estúdio de Warhol, em Nova Iorque, torna-se um centro cultural alternativo, reunindo artistas, músicos (The Velvet Underground) e cineastas. Produz filmes, serigrafias e performances multimédia.
  • Andy Warhol

    Warhol, um bem-sucedido ilustrador comercial, transita para as belas-artes. A sua grande ruptura é a pintura de latas de sopa Campbell, anúncios de Coca-Cola e rostos de celebridades como Marilyn Monroe, questionando a noção de originalidade e a aura da obra de arte.
  • Andy Warhol - "Gold Marilyn Monroe"

    Após a morte da atriz, Warhol cria uma série de retratos que a transformam num ícone impessoal. Esta obra específica coloca o rosto estampado de Monroe, baseado numa foto pública, sobre um fundo dourado, equiparando-a a um ícone religioso numa sociedade secular.
  • James Rosenquist – “F-111”

    A sua experiência como pintor de cartazes publicitários reflete-se nas obras de grande escala. F-111 é um painel monumental de 26 metros que envolve o espectador, combinando imagens de um caça-bombardeiro, um pneu de borracha, uma rapariga sob um secador de cabelo e espaguete com molho. A obra comenta de forma crítica o complexo militar-industrial e o consumismo, denunciando a ligação entre o militarismo e o capitalismo americano.
  • Roy Lichtenstein - "Whaam!"

    Baseado numa história em quadrinhos da DC Comics, este díptico é um exemplo máximo do estilo de Lichtenstein. Captura um momento de ação violenta de forma fria e mecânica, com onomatopeias estilizadas, criticando e celebrando ao mesmo tempo a estética dos mass media.
  • Claes Oldenburg

    Revoluciona a escultura ao criar réplicas macias e gigantes de objetos quotidianos. Obras como Geladeira Ghost (1963) e Guitarra Mole (1963) transformam o banal em algo absurdo e poético, questionando o valor, a escala e a dureza tradicional da escultura.
  • Warhol na Feira Mundial de Nova Iorque

    Warhol cria Thirteen Most Wanted Men, um mural gigante com 13 retratos dos criminosos mais procurados do FBI para o pavilhão do estado de Nova Iorque. A obra é considerada controversa e acabou por ser coberta com tinta prateada antes da inauguração, revelando o choque entre a arte pop e o poder institucional.
  • Andy Warhol - "The Velvet Underground & Nico"

    Warhol expande a Pop Art à música e ao espetáculo multimédia, tornando-se manager e produtor da banda The Velvet Underground. Cria os espetáculos multimédia Exploding Plastic Inevitable, que combinavam rock, cinema experimental e luzes estroboscópicas, transformando a arte pop numa experiência sensorial total.
  • David Hockney – “A Bigger Splash”

    Embora associado à Pop Art, o trabalho de David Hockney é mais narrativo e pessoal. Ficou famoso pelas suas pinturas de piscinas vibrantes e cenas domésticas californianas, como A Bigger Splash (1967), que representam o estilo de vida californiano e a luz artificial das piscinas, combinando naturalismo com uma simplicidade gráfica característica do Pop Art.