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A população francesa da época era divida em três estados: o Primeiro (alto e baixo clero), o Segundo (nobreza cortesã, provincial e de toga) e o Terceiro (camponeses, sans-cullotes e pequena, média e alta burguesia - 95% pop.).
O contexto histórico para convocação era: miséria e fome no Terceiro estado, crise no setor têxtil e nas finanças públicas e envolvimento em conflitos externos (Ind. dos EUA), além do descontentamento do Terceiro estado (altos impostos e sem representatividade política). -
Após grande pressão do Primeiro e Segundo estados para a convocação da AEG, grande parte do Terceiro estado se fez presente (representando o descontentamento com a situação em que viviam).
Visando reformas no sistema político francês, como o princípio da soberania nacional contra a monarquia absoluta de direito divino, o Terceiro estado se revoltou na sala do jogo da Péla (Squash) e convocou uma ANC unilateralmente, sem aprovação da AEG e do rei, Luís XVI. -
Revoltas de grupos revolucionários do Terceiro estado, motivados pelo seu grande descontentamento e pela falta de legitimidade da ANC, pipocaram por toda a capital francesa, chegando até a Bastilha (símbolo do absolutismo) e libertando presos políticos e se apropriando de armas guardadas no prédio.
Com o fato, Luís XVI decide reconhecer a ANC legítima, para evitar maiores danos.
A ANC, então, é forçada a tomar medidas para acalmar os revolucionários ("Grande Medo"). -
Luís XVI conspirava contra a revolução para restabelecer o poder absolutista e acaba fugindo para a Áustria, mas é capturado pelo exército revolucionário na fronteira.
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É aprovada a nova constituição de 1791, junto com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, decretando o fim do absolutismo na França. NC: tripartição do poder; voto censitário; igualdade jurídica; liberdade de produção e comércio (sem intervenção estatal); laicização do Estado (CCC); fim dos direitos senhoriais; fim dos privilégios tributários do clero e da nobreza. DDHC: liberdade e igualdade dos cidadãos; direito a propriedade individual; liberdade de opinião e pensamento; etc.
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Na Batalha de Valmy, as forças contrarrevolucionárias (exilados que estavam na Prússia) são derrotadas, sendo proclamada a república no dia seguinte, com nova constituição (agora republicana), dissolvendo a ANC.
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Período da primeira república francesa, acaba apenas em 26 de outubro de 1795.
Dividida entre três forças políticas: girondinos (alta burguesia - direita), jacobinos (pequena e média burguesia - esquerda) e planície (burguesia moderada - centro). -
Jacobinos pressionavam na Convenção para a morte de Luís XVI e sua família, condenados por traição à revolução. Girondinos defendiam o rei e não queriam sua morte. Porém, os jacobinos acabam conseguindo vencer o julgamento.
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Estabelecia: sufrágio universal (cidadãos homens maiores de 21 anos), felicidade como finalidade do governo, direito de rebelião (mediante violação dos direitos do povo), direito de trabalho e de subsistência, direito à liberdade, direito à segurança antes da propriedade, esboço do princípio da seguridade social, etc.
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Jacobinos tomam a Convenção Nacional, inaugurando a Ditadura Jacobina, ou "Período do terror", liderados por Maximilien de Robespierre. Criação de duas instituições: o Comitê de Salvação Pública (controle do exército e da administração pública) e o Tribunal Revolucionário. Medidas tomadas: tabelamento de preços ("Lei do máximo"); aumento de impostos para os mais ricos; abolição da escravidão nas colônias; maior proteção legal para os mais pobres; conquistas no setor militar; etc.
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Robespierre é condenado e guilhotinado, restaurando o poder dos girondinos, na chamada Reação do Termidor, decretando o final do "terror jacobino".
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Golpe de Estado dos girondinos e planície, após a Reação do Termidor, que dissolveu a Convenção Nacional.
Nova constituição: França ainda é republicana, mas é controlada pelo diretório (grupo com 5 membros) - contém o descontentamento popular.
Medidas: restauração da escravidão nas colônias e fim do tabelamento de preços ("Lei do máximo").
Período de instabilidade na política externa: França constantemente ameaçada pelas forças absolutistas vizinhas. -
Liderada por Graco Babeuf, exigia igualdade social e a volta da Constituição jacobina de 1793. (data incorreta com propósito de apenas marcar o mês e ano que ocorreu)
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Napoleão Bonaparte, até então um dos 5 membros do Diretório, dissolveu a instituição e tomou o poder, estabelecendo o consulado.
No poder, consolidou as conquistas da alta burguesia e fechou o ciclo revolucionário. -
Aprovada em plebiscito. Características: 3 cônsules com mandatos de 10 anos, sendo o Grande Eleitor (Napoleão) e outros 2 cônsules (reforma administrativa); restabelecimento do sufrágio universal; reformas financeira (estabilização da moeda e criação do Banco da França) e judicial (côrtes de apelo, juízes nomeados pelo governo e unificação jurídica). Período de estabilidade política e pacificação interna (Paz de Amiens e Plano religioso), gerando apoio popular e exoneração de críticos.
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Constituição do ano X (1802), aprovada em plebiscito, proclamava Napoleão como cônsul vitalício. Reforma educacional: criação dos liceus; formação de oficiais e funcionários; satisfação das necessidades da burguesia; disciplina militar. Progresso econômico: criação do Franco germinal em 1803 (moeda estável e estímulo a atividades econômicas), construção de grandes obras públicas e desenvolvimento da manufatura têxtil.
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Louisiana fora entregue a França pela Espanha e, durante as guerras napoleônicas, foi vendida por US$15 milhões para aumentar o caixa francês.
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O território do Haiti (ilha de Santo Domingo) declarou-se independente da França
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Grande criação napoleônica do Consulado Vitalício. Características: garantia ao direito à propriedade, família como base da sociedade e consolidação dos ideais burgueses.
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Constituição do ano XIII, aprovada em plebiscito, confiava o governo da república ao Imperador Napoleão. Sufocamento do espírito revolucionário: centralização do poder com apoio popular e ditadura com aparência de democracia. Controle total: redução do poder de assembleias deliberantes; suspensão de liberdades públicas; censura à imprensa, teatros e literatura impressa. Catecismo imperial (1806): subordinação da Igreja ao Estado.
Monopólio da instrução: ensino secundário (liceus) e superior. -
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Com grande inquietação e sentimento de repentina expansão francesa, Rússia, Áustria e Reino Unido se unem na Terceira Coligação. (mês e dia são aleatórios)
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Napoleão derrota as tropas austro-russas.
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Assinado entre França e Áustria, extinguia o antigo Sacro Império Romano-Germânico, fundando a Confederação do Reno, e colocava José e Luís Bonaparte como reis de Nápoles e dos Países Baixos, respectivamente.
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Associação entre Rússia, Reino Unido e Prússia, que culminou na derrota dos prussianos e na tomada de Berlim. (dia aleatório, apenas com o objetivo de marcar o mês)
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Decreto de Berlim de 1806 proibia a Europa de comercializar com os ingleses (tentativa de enfraquecimento francês).
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Dividido entre apoiar os franceses, que ainda contavam com ajuda da Espanha, ou os ingleses, aliado histórico do reino português, Dom João VI acaba aceitando a ajuda do Reino Unido e foge para o Brasil, transferindo toda a sede do reino para o Rio de Janeiro, com Portugal acabando invadido.
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França e Espanha acabam rompendo, com a primeira invadindo o território espanhol e depondo seu rei.
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Territórios europeus submetidos a França: controlados por Napoleão ou familiares; presença de vários acordos e tratados; Reino Unido permanecia inabalável; abolição de direitos feudais, introdução do código civil e igualdade nas regiões conquistadas. (mês e dia apenas simbolizam o que ocorria após a invasão da Espanha, portanto são aleatórios)
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Economia das regiões ocupadas estão prejudicadas pelo bloqueio continental, com incapacidade da França em suprir demandas e bloqueio desrespeitado na Áustria e na Rússia. Rússia também rompe acordo com a França e exige a retirada das tropas francesas da Prússia. (data não representa fielmente o tempo em que começou o declínio)
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Guerrilha popular que expulsou tropas francesas e restaurou Fernando VII no trono.
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França forma aliança com imperador austríaco, forma o Grande Exército (700 mil soldados) e declara guerra à Rússia.
Rússia utiliza estratégia de terra arrasada (território sem suprimento e abrigos precários), dificultando a ofensiva francesa e ganhando tempo até o inverno. Moscou foi esvaziada e posteriormente ocupada pela França (inútil). Tropas francesas (100 mil soldados) acabam batendo em retirada logo em seguida, com frio, fome, doenças e em meio a contra-ataques russos. -
Criada com participação de Crioulos e Chapetones, foi responsável por reorganizar as colônias espanholas nas Américas, porém acabou acirrando disputas (crioulos queriam autonomia econômica e política).
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Com a invasão francesa na Rússia, ocorreu a criação da sexta coligação, com o intuito de derrotar as tropas francesas, entre Reino Unido, Áustria, Rússia e Prússia.
(data é fictícia, apenas para marcar o mês) -
Derrota do exército francês perante a sexta coligação.
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Restauração do poder absoluto e abolição da constituição de 1812.
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Paris é tomada pelas tropas da sexta coligação.
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Napoleão é declarado culpado pela guerra e forçado a abdicar do trono Imperial, sendo exilado e preso na ilha de Elba. A monarquia Bourbon é restaurada na França.
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Napoleão foge do exílio em Elba, faz passeatas por Paris e retorna ao poder através de um ato adicional (limitação de poder).
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Presidido pelo Príncipe de Matternich, desejava fortalecer o Império Austríaco perante a Europa. Medidas: princípio de legitimidade das fronteiras e do equilíbrio entre as potências; restauração das fronteiras e casas reais (Bourbons retomam o poder na França, Espanha e Reino de Nápoles); Roma é devolvida ao Papa; Família Bragança retorna para Portugal. Foram firmadas alianças militares entre os reinos vencedores para evitar novas instabilidades na região.
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Depois de retornar ao poder, Napoleão reúne um exército com 124 mil homens e decide invadir a Bélgica. Acaba perdendo em Waterloo para o Duque inglês de Welligton.
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Reinado marcado por instabilidades políticas (absolutistas x bonapartistas) e mantido pela quádrupla aliança (evitam novas revoluções).
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Documento no qual Simón Bolívar discute a necessidade da existência da Confederação Hispano-Americana, que seria responsável pela conservação da língua, religião, costumes, etc., quando as colônias da américa espanhola fossem libertas.
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É firmada a Santa Aliança, entre o Império Austríaco, a Prússia e a Rússia. Inspirada em princípios cristãos e absolutistas, foi uma manobra do Príncipe de Matternich para afastar o Reino Unido e prevalecerem os interesses austríacos.
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Napoleão é exilado pelos britânicos na ilha de Santa Helena. Acaba morrendo na ilha.
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Foi firmada a união do Reino Unido à Santa Aliança, que foi renomeada.
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Exército dos Andes, de José de San Martín, liberta a Argentina.
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Exército dos Andes, de José de San Martín, liberta o Chile.
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Exército republicano, de Simón Bolívar, liberta a Venezuela.
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Exército republicano, de Simón Bolívar, liberta a Colômbia.
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Exército espanhol força a renúncia de Fernando VII, o que faz as forças reais voltarem para a metrópole e enfraquecer a defesa das colônias, abrindo oportunidade para o avanço dos movimentos de independência restantes.
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Espanha estava focada nas Guerras de Independência de suas colônias, deixando a Flórida de escanteio. Para evitar um futuro conflito com a coroa espanhola, os EUA compraram o território da Flórida por US$5 milhões.
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Exército republicano, de Simón Bolívar, liberta o Equador.
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José de San Martín e Simón Bolívar se reúnem no Equador para discutirem o futuro dos recém criados países da antiga América do Sul espanhola.
Bolívar e o republicanismo prevalecem, enquanto San Martín partiu para exílio na Europa. -
Criada pelo presidente estadunidense James Monroe (1817-1825), tinha como principal máxima a "América para os americanos", na qual os EUA seriam os protetores dos novos países latino-americanos contra ameaças europeias de recolonização.
Na prática, foi "6 por meia dúzia", uma vez que os Estados Unidos apenas assumiu o lugar deixado pelos países europeus, fazendo um "imperialismo informal". -
Exército republicano, de Simón Bolívar, liberta o Peru.
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Durante seu reinado houve a restauração dos privilégios da nobreza, suspensão de liberdades individuais, crescimento da instabilidade política e forte oposição popular.
Acabou fugindo do país (ver Revolução de Julho). -
Exército republicano, de Simón Bolívar, liberta a Bolívia.
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Idealizado por Bolívar, contou com representantes do México, da Federação Centro-americana (Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica), da Grã-Colômbia (Colômbia, Venezuela, Equador e Panamá) e do Peru (junto com Bolívia).
Teve como principal intuito, reforçar a unidade das recém criadas repúblicas da antiga América espanhola, com o propósito de se unirem militarmente e evitarem um processo de recolonização. -
Durou de 27/07 a 29/07.
Conhecida por Três Dias Gloriosos, foi uma sublevação popular contra o Rei Carlos X, a favor de uma liderança burguesa, de caráter liberal e nacionalista.
Terminou com a fuga de Carlos X, após confrontos com as tropas reais, e a formação de uma nova monarquia burguesa. -
Governo formado com a Revolução de Julho, defendeu os interesses da alta burguesia (!) e promulgou uma nova constituição (caráter liberal e com voto censitário), excluindo as classes populares.
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Criação de uma União Aduaneira dos territórios germânicos, imposta pela Prússia, e excluindo o Império Austríaco.
Teve como principal objetivo, a expansão econômica do então Reino da Prússia, sob a liderança do Rei Guilherme I Hohenzollern e do Chanceler Otto Von Bismarck. -
Começou com o fechamento do porto de Macau pelos chineses e apreensão de navios ingleses. Tentando viciar a população de Macau em ópio, o Reino Unido usou a apreensão dos navio como motivo para invadir a China.
Termina com vitória dos europeus, pela seu amplo desenvolvimento tecnológico.
Tratado de Nanquim (29/08/1842): a China cede Hong Kong ao Reino Unido, abre 5 portos e faz acordos comerciais forçados. -
Mencionado pela primeira vez pelo jornalista John O'Sullivan, foi uma doutrina política e religiosa americana que defendia a inevitabilidade e justificabilidade da ocupação das terras da América do Norte pelos estadunidenses: missão para civilizar e auxiliar os territórios considerados selvagens e atrasados.
Utilizada para o início da "Marcha para oeste", bem como para expulsão e extermínio de populações ameríndias que resistissem ao avanço.
(mês e data fictícios) -
Era aberto para colonos americanos desde 1823, mas com legislação mexicana. Colonos declararam independência em 1836, mas foi contida pelo exército mexicano, que em 1845 acabou perdendo o controle da região para o exército americano.
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Reino Unido cedeu a região dos atuais estados do Oregon, Washington e Idaho de sua colônia na América do Norte (Canadá).
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Após vários conflitos, o governo mexicano foi obrigado a assinar o tratado de Guadalupe-Hidalgo, que dava a região da Califórnia (Nevada, Arizona, Novo México, Utah) aos EUA.
Com essa conquista, surgiram mais oportunidades para crescimento econômico para os EUA: pecuária nas planícies texanas, agricultura nas margens do Mississipi e as minas de ouro da Califórnia.
(território em vermelho) -
Levante da população em Paris (protagonismo das classes trabalhadoras) de caráter liberal e nacionalista, que acabou com a proclamação da Segunda República francesa.
Houve uma expansão do espírito revolucionário pelo mundo (Império Austríaco tornou-se Império Austro-Húngaro em 1867, por exemplo). -
Assembleia constitucional: voto universal masculino e criação das oficinas nacionais (influência do socialismo utópico).
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Com a defesa dos interesses burgueses, Luís Bonaparte vence as eleições.
Havia uma ilusão de que a eleição de Luís trouxesse os bons tempos do governo de seu tio, Napoleão Bonaparte. -
Luís fecha a Assembleia e outorga uma nova constituição (poderes ditatoriais)
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Luís Bonaparte proclama o Segundo Império da França, tornando-se Napoleão III.
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Estados Unidos compram uma pequena região do norte mexicano (atual extremo sul do Arizona e Novo México).
(território em laranja) -
Isolado do resto do mundo, o Japão vivia uma sociedade ruralizada, em xogunatos (descentralização política) e com elites militares (samurais) - o feudalismo japonês.
Em 1853, visando uma abertura, houve uma expedição americana, liderada pelo Comodoro Perry que terminou na assinatura do tratado de Kanagawa, criando uma zona de livre comércio entre os países e abrindo o Japão à influências estrangeiras. -
Durou até agosto de 1858.
Tropas indianas sob comando inglês se revoltaram com o desrespeito do Reino Unido pela cultura hindu (rendeu amplo apoio popular).
Reino Unido respondeu a altura e reprimiu a revolta, assumindo o controle definitivo do governo indiano. -
Uma série de conflitos entre o Reino Sardo-Piemontês, com ajuda da França, contra a Áustria, pelo domínio da região da Lombardia-Vêneto.
O movimento fazia parte do "Risorgimento": um discurso nacionalista de unificação italiana sob o governo do Rei Vitor Emanuel II, da Sardenha-Piemonte.
Terminou com a conquista do reino da Lombardia pelos sardo-piemonteses, sem a anexação do Vêneto, uma vez que a França, por motivos internos, abandonou o conflito. Nice e Savóia foram anexados pela França. -
Movimento popular e republicano (influência de 1848), liderado por Giuseppe Garibaldi, que derrubou a monarquia Bourbon do governo do Reino das Duas Sicílias.
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O antiescravista e republicano, Abraham Lincoln, defensor do projeto nortista (industrialização e trabalho livre), vence as eleições.
As colônias do Norte e Sul dos Estados Unidos tiveram um desenvolvimento muito diferente. O norte, rico e desenvolvido, era industrializado, de trabalho livre e assalariado e com pequenas propriedades, enquanto o sul, pobre e subdesenvolvido, era no sistema plantation.
Os estados do sul não aceitam os resultados e se separam, formando os Estados Confederados. -
Em Nápoles (Cerco de Nápoles), os líderes dos movimentos de unificação, Rei Vitor Emanuel II e Conde de Cavour, do Reino Sardo-Piemontês, e Giuseppe Garibaldi, das Duas Sicílias, se unem e proclamam o Reino da Itália.
A união deixou apenas um território na península italiana a ser anexado, os Estados Papais. -
Ataque do Fort Sumter, Carolina do Sul, pelo exército confederado marca o início da Guerra Civil americana.
A União (norte) possuia ampla vantagem numérica e bélica sobre o sul, que dependia de importações e não podia empregar escravos no exército.
A cada estado novo que se organizava, os beligerantes dividiam entre escravistas e antiescravistas -
Foi um projeto da União para impedir a influência dos Confederados nas novas regiões que se formavam, dando terras para aqueles que quisessem se tornar um colono nessas regiões.
O objetivo foi alcançado e enfraqueceu o modelo sulista em novos estados. -
Promulgada pela União, libertava todos os escravos dos Estados Unidos, a fim de desestabilizar a situação social dentro dos estados confederados.
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Instabilidades no trono dinamarquês, enfraqueceram os ducados de Elsévico e Holsácia, ricos em carvão e ferro, matérias-primas essenciais para a produção industrial da época.
Tendo isso em vista, a Prússia, reino limítrofe e industrializado, viu a oportunidade de anexar as regiões. Para isso se aliou a Áustria (que detinha o controle de pequenos reinos centrais da Alemanha).
A Dinamarca perde Elsévico-Holsácia após uma guerra fácil para os austro-prussianos. -
No estado confederado da Virgínia, travou-se a batalha final da Guerra de Secessão.
Com o domínio nortista da capital Richmond, o General confederado, Robert Lee, rendeu-se, pondo um fim a guerra.
No mesmo ano, foi promulgada a 13ª emende, que proibia a escravidão em todo o território dos EUA.
A falta de um projeto de reconstrução radical (direitos civis da população negra) ou de moderação e apaziguamento (indenização aos senhores) vai ocasionar a luta por direitos negros durante o século XX. -
Prússia e Áustria entraram em conflito sobre a administração dos ducados de Elsévico e Holsácia.
Com vitória prussiana, há a consolidação de sua influência sobre os territórios centrais e da hegemonia dos ducados. -
Com a vitória da Prússia na Guerra das Sete Semanas, o Reino da Itália, que lutou ao lado dos prussianos, conseguiu anexar definitivamente o Vêneto, até então administrado pela Áustria.
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Os EUA compram o Alasca, até então uma região esquecida pelo Império Russo, por pouco mais de US$7 milhões.
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Início de uma série de reformas no império (modernização e ocidentalização): centralização política; contratação de técnicos estrangeiros e envio de estudantes para o exterior; zaibatsus (conglomerados industriais familiares); formação de uma nova elite burguesa; perseguição aos samurais; e, por fim, um novo fechamento ao exterior.
Imperialismo no Oriente: guerras contra a Rússia e a China e conquista de colônias no pacífico. -
Napoleão III queria impedir a sucessora do trono prussiano de se casar com um membro da corte espanhola (sanduíche de França). Guilherme I tem sua autoridade ofendida, e o embaixador francês, Conde Vincent Benedetti fica insultado com o despacho feito pelo Chanceler Bismarck em Bad Ens.
Com isso, a França declara guerra a uma Prússia superior, unida a outros estados germânicos submetidos. -
Napoleão III é preso pelos prussianos (fortalecimento do nacionalismo alemão)
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Após a batalha de Sedan, a França teve que se recompor e proclamar uma república rapidamente, a fim de continuar a guerra franco-prussiana que estava em andamento.
Após a derrota na guerra, a desaprovação popular leva ministros a se refugiarem em Paris, mas a população acaba os expulsando (Comuna de Paris). -
Com a proteção da França, os Estados Papais resistiram ao domínio do Reino da Itália. Porém, com a declaração de guerra a Prússia, as tropas francesas não mais protegeriam Roma.
No mesmo ano, o Reino da Itália finaliza a unificação, conquistando Roma e declarando-a como sua capital.
Questões pendentes: Trentino e ístria são anexados só em 1919, Papa fica insatifeito com a perda de territórios (Vaticano em 1929) e fragmentação de um discurso nacionalista fraco (regionalismo forte). -
Governo popular (autogestão, democracia e igualdade entre os cidadãos).
Governo francês faz aliança com a Alemanha, bombardeando e retomando a capital (20 mil mortos, com alguma resistência).
Fim se deu 72 dias após a criação. -
Rendição formal da França, Prússia anexa a Alsácia-Lorena e auxílio na derrota da comuna de Paris (Alemanha).
Nascimento da Alemanha, após submissão política dos territórios germânicos centrais a Prússia e coroação do Imperador Guilherme I (Segundo Reich). -
Resulta de uma série de fatores ideológicos e econômicos: neocolonialismo (exploração da mão de obra e da matéria prima), fardo do homem branco e darwinismo social (submissão das populações africanas e imposição da cultura europeia).
Dividiu o território africano, desconsiderando as particularidades locais (fronteiras artificiais) e levando em consideração as ocupações europeias já em andamento. -
Partido Operário Social Democrata Russo (POSDR), criado em Minsk (atual Bielorrúsia), estava dividido em 2 áreas: mencheviques (burguesia industrial) e bolcheviques (operários). Será a cabeça-chave da Revolução Russa, 19 anos após sua criação.
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EUA conquistam o arquipélago havaiano, antes sob domínio japonês.
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Até 07/09/1901.
Ocorreu em Pequim, com ações violentas contra estabelecimentos comerciais e diplomático europeus (fortalecimento do nacionalismo chinês)
Houve uma violenta repressão por parte das forças imperialistas (bombardeio de Pequim). -
Política criada pelo presidente Theodore Roosevelt (1900-1909), alcançou a máxima influência econômica e política americana sobre a América Central e do Sul. Em seu discurso de 02/09, o presidente disse: "fale manso e carregue um grande porrete" (ameaça gentil). Cuba: influência no processo de independência (Guerra Hispano-americana), Emenda Platt e Baía de Guantánamo. Panamá: auxílio na independência (Colômbia) e controle do Canal do Panamá até 1977.
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Império Russo e Império Japonês entraram em conflito pelo domínio da Manchúria (China). Imp. Russo sai derrotado e entra em crise econômica (altos gastos)
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Repressão violenta do governo do Czar Nicolau II contra uma sublevação popular que pedia mudanças no regime socioeconômico russo.
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Espécie de parlamento russo, criado pelo czar para controlar as pressões e o ânimo público.
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Disputas imperialistas: atritos econômicos e coloniais (Itália e Alemanha - poucas colônias);
Revanchismo francês: derrota na Guerra Franco-prussiana (Alsácia-Lorena);
Disputa naval entre Reino Unido e Alemanha;
Paz Armada: desenvolvimento bélico-industrial e tensão militar (espera por uma guerra de grandes proporções);
Tríplice aliança: Alemanha, Áustria-Hungria e Itália;
Tríplice entente: França, Reino Unido e Rússia;
Pan-eslavismo (liderança da Sérvia) X Pan-germanismo (influência da Áustria) -
Extremistas sérvios matam o arquiduque austríaco Francisco Ferdinando na capital da Bósnia. A Áustria-Hungria culpa o governo sérvio pelo assassinato.
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Buscando aliar forças para um possível conflito contra o governo sérvio, o Império Austro-Húngaro recorreu a ajuda dos alemães. Nesse sentido, a Alemanha se comprometia a apoiar o Império numa eventual guerra contra a Sérvia.
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Uma carta do governo austríaco que continha vários pontos a serem adotados pelo Reino da Sérvia, após o assassinato de seu arquiduque, Francisco Ferdinando.
Acredita-se que o ultimato apenas serviu para, quando a Sérvia o rejeitasse, o Império declarar uma "guerra justa". -
O Império Russo declarou um estado pré-preparatório para uma eventual guerra, para ajudar os sérvios, como "mãe" dos países eslavos e para recuperar o prestígio e influência na Europa, perdidos com a Guerra Russo-Japonesa, a anexação da Bósnia pela Áustria-Hungria (1908) e para evitar um possível fechamento do estreito de Dardanelos pelo Império Turco-Otomano.
O início do período pré-preparatório para uma guerra pela Rússia aconteceu, estranhamente, antes da rejeição do ultimato pelos sérvios. -
Após a rejeição do ultimato pelos sérvios, a Alemanha achava que o Império Austro-Húngaro não declararia guerra, o que se mostrou totalmente o contrário.
Três dias depois, o despreparado exército austro-húngaro atacou e bombardeou a cidade de Belgrado, capital do Reino da Sérvia. -
01/08/1914: Alemanha declara guerra a Rússia;
03/08/1914: Alemanha declara guerra a França;
04/08/1914: Alemanha declara guerra a Bélgica, e Reino Unido declara guerra a Alemanha.
23/08/1914: Japão declara guerra a Alemanha;
25/08/1914: Japão declara guerra a Áustria-Hungria;
Ainda em 1914, o Império Turco-Otomano e a Itália entram na guerra ao lado das potências centrais. -
Tratado assinado entre a tríplice entente e a Itália, sobre a junção italiana ao grupo.
Foi assinado sob segredo e se tornou conhecido apenas em 1917, ano em que a Itália definitivamente trocou de lado.
O tratado ocorreu com várias ocupações territoriais que ganharia a Itália após o fim da Guerra, como a Ístria e Trentino, colônias alemãs na ásia e áfrica e um protetorado sobre a Albânia (por exemplo). -
O conflito foi dividido em dois momentos: Guerra de movimento: movimento inicial do conflito e avanço dos exércitos europeus Guerra de trincheiras (característica da 1ª Guerra): trincheiras divididas pela "terra de ninguém", com pouco avanço territorial Desenvolvimento tecnológico: engajamento das universidades e cientistas, novas armas (aviões, tanques, granadas, químicos), alta produção industrial e alta mortalidade.
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Amplo movimento popular que pedia o fim da participação na guerra, com liderança burguesa. Nicolau II abdica o trono e mencheviques assumem o governo provisório, mas Primeiro Ministro Alexander Kerensky (ex-Ministro da Guerra) mantém a Rússia na guerra.
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EUA declaram guerra a Alemanha após ataques a navios americanos e interferência no México
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Escritas por Vladimir Lenin, era uma proposta bolchevique que visava "paz, pão e terra" para os russos.
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Guarda Vermelha (braço armado do partido bolchevique), sob liderança de León Trótski, toma e dissolve a Duma. "Todo poder aos sovietes": Lenin assume o poder.
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Medidas a serem adotadas após o fim da guerra: paz sem vencedores, desarmamento da Europa, livre comércio marítimo, proteção às minorias europeias, entre outros. Foram rechaçados fortemente pelos países europeus, que excluíram os Estados Unidos das decisões do fim da Guerra.
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Rússia assina cessar fogo com Alemanha, retirando-se oficialmente da guerra após uma campanha muito fraca e que enfraqueceu a já combalida Rússia.
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Cessar fogo assinado entre as potências europeias para encerrar as hostilidades do front ocidental.
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Culpabilização da Alemanha pela guerra; abdicação do Kaiser e fim do II Reich (criação da República de Weimar); perda de territórios (Alsácia-Lorena, colônias e bacia carbonífera do Sarre); indenizações punitivas; desmobilização militar da Alemanha; formação da Polônia; dissolução do Império Turco-Otomano, Império Austro-Húngaro e do Império Russo (URSS); Humilhação da Alemanha e formação de um sentimento revanchista; Isolamento político e econômico dos EUA e criação da Liga das Nações.