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Fenomenologia- filosofia de Kant
Utilizado inicialmente por Kant (1924-1804), a fenomenologia ganha plenitude em Hegel (1770-1831), Husserl (1859-1938) e Merleau-Ponty (1908-1961). Trata-se de descrever, de explicar, de voltar ao mundo anterior à consciência, pois toda determinação científica é vista como abstrata e uma forma de idealismo transcendental. -
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Positivismo
August Comte- final do século XIX -
Ordem e progresso- estudos de Comte
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Durkheim- função social- maquinaria social
Durkheim considera a escola como a principal instituição socializadora, cuja função social de homogeneização e de diferenciação visa promover dois processos distintos, mas complementares: a integração e a regulação social. link text -
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Piaget
O desenvolvimento mental da criança é construção contínua não linear. A socialização deve promover quatro transformações, que vão do respeito absoluto (devido aos pais) ao respeito mútuo (criança/adulto, crianças entre si); obediência personalizada ao sentimento da regra; da heteronomia total à autonomia recíproca (que requer a fixação de novos sentimentos); da energia à vontade (o que supõe estabelecer uma hierarquia entre dever e prazer) -
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Fenomenologia Social
Alfred Shütz -
Fenomenologia- estudos de Weber
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Estuda ações sociais: Weber. / Husserl. -
Currículo Formal
A questão do currículo formal foi desenvolvida principalmente no bojo das análises sobre a gênese das reformas e os trabalhos sobre a seleção dos saberes julgados dignos de serem ensinados (ROPÉ, 2000). -
Paulo Freire
Paulo Reglus Neves Freire foi um educador, pedagogo e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. É também o Patrono da Educação Brasileira. -
Interacionismo simbólico- Escola de Chicago
A ação de cada ator vai depender portanto do sentido que ele atribui à ação dos outros (CABIN, 2000b). -
Durkheim- Pai da sociologia da educação
Ainda que o termo currículo não tenha sido empregado por Durkheim, é atribuído o pioneirismo no estudo dos saberes escolares.
Evolução pedagógica-França (1938): Analisa as condições de surgimento das formas de conhecimento, ligadas aos conteúdos curriculares. Afirma que os ideais pedagógicos da época constituem fatos sociais, referenciados aos valores dominantes e conflitos entre grupos. (DURU-BELLAT; ISAMBERT-JAMATI, 1990; ROPÉ, 2000, 2001; VAN ZANTEN, 1992). -
Articulação entre política e educação na grã-bretanha
É importante lembrar que na Grã-Bretanha a articulação entre política educacional e pesquisa começou cedo, no pós-guerra, e foi intensa, tendo sido amplamente financiada pelo Estado para instruir formas de tratamento das desigualdades escolares. A chamada “aritmética política” predominou como sistemática de análise -
Teorias tradicionais do currículo
Teorias Tradicionais , que privilegiam o ensino, a aprendizagem, a avaliação, a metodologia, a didática, a organização, o planejamento, a eficiência e os objetivos. -
Interacionismo
Howard Becker (1928-) e Anselm Strauss (1916-1996) Contra o funcionalismo, os interacionistas postulam que o fato social não está dado a priori , mas constitui-se num processo construído no quadro de situações concretas. -
Teorias críticas do currículo
Teorias Críticas , que colocam no centro das reflexões a ideologia, a reprodução cultural e social, o poder, a classe social, o capitalismo, as relações sociais de produção, a conscientização, a emancipação e libertação, o currículo oculto e a resistência. O norte-americano Michael Apple (1942-), um dos líderes da teoria crítica da educação. O norte-americano,Henry Giroux (1943-) é um dos teóricos da pedagogia crítica nos Estados Unidos. -
Meritocracia- Grã Bretanha
Michael Young, The rise of meritocracy -
Funcionalismo- PARSONS & MALINOWSKI
Malinowski: A importância sobre comportamento social e relações sociais em seu contexto cultural concreto. Substituía o método histórico especulativo pela etnografia.
Refutou: evolucionismo e difusionismo. Da antropologia americana e britânica.
Parsons: adaptação da personalidade individual ao sistema social, segundo o funcionamento de suas estruturas mais profundas. Conformação dos indivíduos às normas dos que têm legitimidade para desenvolver ações de socialização -
RUPTURAS EPISTEMOLÓGICAS
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Sociologia do currículo- Grã Bretanha
É no contexto dos anos 60 do século XX, marcado por grandes inovações pedagógicas, que surge na Inglaterra a sociologia do currículo, também concebida “como uma Sociologia do Conhecimento Escolar” (MOREIRA; SILVA, 2002, p. 17) -
Teoria da correspondência- EUA
Uma análise crítica inspirada sobretudo nos trabalhos de Samuel Bowles e Herbert Gintis.18 Para esses economistas/sociólogos, a adaptação funcional da escola às “necessidades” do capitalismo exige adequá-la às estruturas e aos procedimentos desse modelo -
Explosão escolar na França
Caracterizou-se por um movimento de massificação do ensino secundário, sem fortes impactos sobre os conteúdos de ensino, os métodos e programas de estudos (LANGOUËT, 1994). -
Teoria do capital humano
Foi desenvolvido pela primeira vez em 1961 pelo economista americano Theodore William Schultz (19021998), mas outros economistas (de Adam Smith a Alfred Marshall e Irving Fisher) já haviam se interessado pelo tema. Ele considerava que embora pareça evidente que os indivíduos adquirem o saber-fazer e os saberes úteis, não parece evidente que esses aprendizados se constituam numa forma de capital, e que esse capital seja produto de um investimento deliberado -
Os Herdeiros- Bourdieu & Passeron
Bourdieu aposta numa “pedagogia racional universal, que, partindo do zero e não considerando como dado o que apenas alguns herdaram, se obrigaria a tudo em favor de todos e se organizaria metodicamente em referência ao fim explícito de dar a todos os meios de adquirir aquilo que não é dado, sob a aparência do dom natural, senão às crianças das classes privilegiadas” (BOURDIEU; PASSERON, 1964, p. 53) -
Gary Stanley Becker (1930-), economista americano lança : a theoretical and empirical analysis
O capital humano é indissociável de seu detentor, o que supõe um investimento contínuo por parte do indivíduo a fim de adquirir novos saberes e novas experiências. Além disso, o capital humano, diferentemente do capital financeiro, não pode se tornar propriedade de um terceiro, estando limitado ao indivíduo que o incorpora -
Sociabilização escolar- Bourdieu
socializar é promover uma incorporação durável (habitus) das maneiras de sentir, pensar, julgar e agir do grupo de origem. A essa regulação de base, Bourdieu chama de “processo puramente social e quase mágico de socialização -
RUPTURAS EPISTEMOLÓGICAS NO BRASIL
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Currículo Oculto
Philip Jackson.
Designa certas características da vida escolar suscetíveis de marcar, em profundidade, a personalidade do aluno. -
Fenomenologia - sociologia
Na perspectiva sociológica, refere-se à importância da vida cotidiana, tal como ela se apresenta, em toda sua efervescência. Segundo Schütz (1899-1959), filósofo e sociólogo célebre pela elaboração do chamado idealismo transcendental , a fenomenologia dedica-se ao estudo do modo como as pessoas vivenciam o cotidiano e atribuem significado às suas ações -
Currículo- Bernstein
Bernstein (1997a, p. 159) define curriculum (que no sentido estrito utilizado em língua inglesa corresponde aos programas ou planos de estudo) como “os princípios que regem a seleção das matérias escolares e as relações entre elas”. Para ele, o programa de ensino ou a maneira de selecionar, classificar, transmitir e avaliar os saberes escolares reflete a distribuição do poder numa sociedade, que procura assegurar o controle social e determinar o comportamento dos indivíduos. -
Teoria crítica do currículo no Brasil
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Teoria pós crítica do currículo
Terias Pós-Críticas , interessadas sobretudo nas questões da identidade, da alteridade, da diferença, da subjetividade, da significação e do discurso, do saber-poder, da representação, da cultura, do gênero, da raça, da etnia, da sexualidade e do multiculturalismo. -
Currículo- Reprodutivistas franceses
Christian Baudelot (1938-) e Roger Establet (1938-). Procuram demonstrar o caráter capitalista da escola francesa, pois estabelece uma relação efetiva entre o diploma e as diversas dimensões do emprego. Limitavam a “oposição entre trabalho manual e trabalho intelectual àquela que confronta proletariado e burguesia”.
Polarizam o sistema de ensino, remetendo ao antagonismo entre profissões intelectuais e manuais.(PETITAT, 1994) -
A reprodução- Bourdieu e Passeron
Para exercer a função de legitimação delegada pelo grupo dominante, à escola é atribuído um “poder de imposição”, que consiste na transmissão de conteúdos selecionados segundo os seus interesses; conteúdos inscritos numa verdadeira “tradição seletiva” (APPLE, 2002a) -
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Currículo- Resprodutivistas EUA
economistas/sociólogos Samuel Bowles (1939-) e Herbert Gintis (1940-) Schooling in Capitalist America , publicada em 1976. -
Nova sociologia da Educação- Currículo- Young
Segundo Young (1973), o termo curriculum (no plural curricula ) designa o que deve ser ensinado e o que deve ser aprendido (seguindo uma determinada ordem de progressão) no quadro de um ciclo de estudos escolares. -
O Fracasso escolar- Christian Baudelot e Roger Establet
A partir da análise do conteúdo dos manuais escolares do ensino primário, comprovam a função ideológica da escola. -
Cultura escolar- Chervel
A noção de “cultura escolar” apareceu primeiramente num estudo de história das disciplinas realizado por Chervel, para caracterizar o processo de seleção dos conteúdos efetuados no âmbito da própria escola em função das finalidades que ela se atribui. -
SABERES ESCOLARES: ALVOS DA SOCIOLOGIA, DO CURRÍCULO E DA DIDÁTICA
Estudo e pesquisa do currículo -
Institucionalização da didática
Como disciplina obrigatória sobretudo nos cursos de formação de professores. Mas, apesar disso, ela não adquiriu autonomia, nem conquistou sua legitimidade enquanto disciplina científica. Evitando submeter-se à perspectiva “aplicacionista” visada pela administração educacional -
Segregação escolar
Isambert-Jamati (1990) observa que a democratização quantitativa foi acompanhada de um aumento importante da segregação interna: as desigualdades de acesso aos diferentes níveis de ensino vão ser progressivamente substituídas pelas desigualdades de percursos.
Para Bourdieu e Passeron (1970), os estabelecimentos de ensino exercem seleção e classificação, relacionando a origem social. Os alunos não conseguem assimilar em ritmos idênticos os saberes e o saber-fazer em razão do seu capital cultural -
Sociologia da cultura escolar- Forquin
Transmissão de saberes e da cultura (não no sentido de Bourdieu: “a cultura dos cultos”, mas em termos de valores, normas de comportamento, práticas, competências) às novas gerações como a principal função da escola. Forquin (1993, p. 167), “o conjunto dos conteúdos cognitivos e simbólicos que, selecionados, organizados, ‘normalizados’, ‘rotinizados’, sob o efeito dos imperativos da didatização, constituem habitualmente o objeto de uma transmissão deliberada no contexto das escolas” -
Currículo Real
Currículo real(conjunto de atividades efetuadas pelos alunos fora do controle dos adultos.
É no contexto da sala de aula que o currículo real é colocado em prática, o que implica um número considerável de exigências: o professor deve conceber as atividades que lhe permitirão manter certa ordem na classe e controlar o trabalho de cada aluno. -
A escola primária no cotidiano- Régine Sirota
“surgem no campo da sociologia da educação de língua francesa tentativas de análise e de teorização das práticas pedagógicas ou, em outras palavras, das maneiras de dar aula” (SIROTA, 1994, p. 35, grifo nosso), o que leva os autores a se interessarem pela “opacidade da caixa preta” que é a sala de aula. -
Competência curricular
performance e de eficiência dos sistemas educacionais e das esferas de qualificação profissional. Para Ropé (2000), o sucesso da noção de competência está ligado à necessidade preponderante de racionalização, que tem sido reivindicada pelos diferentes protagonistas da mudança (social, econômica, política, educacional). Percebe-se claramente, segundo ele, que há uma tendência em justapor – ou substituir – os saberes e conhecimentos pela competência. -
Sociologia da experiência escolar- François Dubet e Danilo Martuccelli
procura caracterizar a heterogeneidade das experiências construídas pelos alunos em relação com a atividade escolar, tendo como referência um estudo sóciohistórico minucioso do sistema educacional francês (abrangendo desde a escola elementar até o liceu) -
Currículo- Goodson
Para Goodson (1999, p. 21), “o currículo escrito nos proporciona um testemunho, uma fonte documental, um mapa do terreno sujeito a modificações; constitui também um dos melhores roteiros oficiais para a estrutura institucionalizada da escolarização”. -
Currículo no Brasil- multiculturalidade
A pesquisa educacional no Brasil é marcada pela diversificação, pelo ecletismo, pela complexidade e interdisciplinaridade
Da restrita visão de currículo como lista de disciplinas e conteúdos, passa-se a uma visão de currículo que abrange praticamente todo e qualquer fenômeno educacional” (MOREIRA, 2000, p. 74). -
Tendências educacionais brasileiras
- Pós-estruturalista, fundamentada nas reflexões de Foucault e nas teorias pós-modernas/ pós-estruturalistas. 2. Currículo e no conhecimento em rede, motivada pelas discussões sobre o cotidiano e a formação de professores, e visa superar o enfoque disciplinar no espaço escolar. 3.História do currículo e à constituição do conhecimento escolar, abrangendo o estudo do pensamento curricular brasileiro.