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Segundo o historiador Frederigo Melis, os primeiros vestígios de utilização da contabilidade foi aproximadamente há 8.000 a.c. Entre 8000 e 3000 a.c. foram utilizados como técnicas de registros de seus rebanhos e produção agrícola, fichas de barro. Estas fichas foram utilizadas em Israel, Iraque, Turquia, Síria, Mesopotâmia e na antiga Pérsia, afim de controlar os bens e obrigações. As fichas de barro foram as primeiras evidências de um sistema Contábil.
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O Egito adotou como obrigatório em 2000 a.c. livros e documentos comerciais e evoluiu bastante seu sistema contábil quando também adotou a escrituração comercial em moeda corrente, o shat de ouro ou de prata. Com essa evolução também começou a se desenvolver a perícia contábil, com a utilização de especialistas em determinados campos para proceder à verificação e ao exame de determinadas matérias.
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1202 seria um marco devido à obra do famoso Leonardo Fibonacci, que ensinou o uso do ábaco e propôs a substituição dos numerais romanos pelo algarismos indo-arábicos para se efetuar cálculos.
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De acordo com alguns pesquisadores as partidas dobradas surgiram em diversos locais ao mesmo tempo. Um manuscrito encontrado em Florença indicada registros contábeis através das partidas dobradas em 1330. Acredita-se que as partidas dobradas foram criadas na Itália, entre 1330 e 1340.
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Em 1494, o frei Luca Pacioli editou o livro: La Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalitá, o primeiro livro enfatizar o sistema de partidas dobradas. Como já comentado, no século XIII já utilizava-se o método das partidas dobradas, porém o que imortalizou Veneza como a cidade histórica da contabilidade e Pacioli como o criador da contabilidade foi a edição de seu livro na Itália, precisamente em Veneza, o primeiro a enfatizar o sistema de partidas dobradas.
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Com a edição do livro de Pacioli a contabilidade segue uma nova caminhada. O impacto deste livro ultrapassou barreiras e estendeu-se a nível mundial. Com isso, a contabilidade começa a seguir critérios profissionais, embasados em uma literatura universal em uma técnica.
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Por incrível que pareça, já em 1500 com a descoberta do Brasil, o país já iniciava os primeiros passos da história da área de contabilidade. Mas foi somente no ano de 1770, que foi criada a primeira regulamentação da profissão contábil no Brasil. Neste momento o profissional contábil recebia o nome de guarda-livros, termo este que foi utilizado até a metade de 1970. No ano de 1870, é realizada a primeira regulamentação do Brasil para a profissão contábil, através do Decreto Imperial n°4.475.
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Em 1840 Francesco Villa edita o livro La Contabilità Aplicata alle Amministrazioni Private e Pubbliche, que encerra o período da contabilidade moderna e inicia-se o da contabilidade científica. A contabilidade a partir deste período serve como base gerencial nas empresas. A preocupação com os registros contábeis para auxiliar administração e gestão das empresas marca este período. É também neste período que surgem as principais escolas doutrinárias de contabilidade. Este é o período mais atual.
