design

  • 30,000 BCE

    Pinturas rupestres

    As primeiras manifestações visuais da humanidade, como as encontradas em Lascaux (França) e Altamira (Espanha), serviam para narrar caçadas, ensinar práticas de sobrevivência e comunicar histórias coletivas. Já eram uma forma de design de informação primitivo, usando imagens para transmitir mensagens.
  • 3200 BCE

    Invenção da Escrita

    Na Mesopotâmia surge a escrita cuneiforme e, no Egito, os hieróglifos. Esse avanço marca uma virada fundamental: o ser humano passa a registrar informações de forma permanente, como leis, transações comerciais, crenças religiosas e conhecimento científico. A escrita cria um sistema de organização e transmissão mais confiável, dando início à história documentada e permitindo o acúmulo de informações entre gerações.
  • Period: 600 BCE to 200

    Primeiros Mapas Cartográficos

    Diversas civilizações desenvolveram formas gráficas de representar o espaço. Os babilônios criaram mapas em argila, os gregos mapearam mares e rotas, e os romanos desenvolveram representações de estradas e impérios. Esses registros foram fundamentais para a navegação, comércio e expansão territorial, representando um dos primeiros usos práticos de visualização de informação.
  • 150

    Ptolomeu e a Geografia

    O astrônomo e geógrafo Cláudio Ptolomeu escreveu tratados de geografia que apresentavam métodos de projeção cartográfica e organização do espaço. Seu trabalho influenciou a cartografia medieval e renascentista, mostrando como a representação gráfica pode organizar o conhecimento sobre o mundo físico.
  • 1450

    Imprensa de Gutenberg

    A invenção da prensa tipográfica por Johannes Gutenberg revolucionou a história da informação. Pela primeira vez, livros e panfletos puderam ser produzidos em massa, o que democratizou o acesso ao conhecimento e possibilitou a padronização da tipografia e da diagramação. Esse marco foi essencial para a difusão de ideias científicas, religiosas e políticas na Europa, consolidando a importância do design gráfico como parte da comunicação da informação.
  • John Graunt e a Estatística

    Em Londres, John Graunt publicou o livro Bills of Mortality, onde analisava causas de morte por meio de registros populacionais. Esse é considerado o primeiro estudo estatístico moderno. Pela primeira vez, dados coletados da sociedade foram organizados de forma sistemática, permitindo interpretações e auxiliando na tomada de decisões públicas.
  • William Playfair e os Gráficos Estatísticos

    O engenheiro escocês William Playfair é considerado o pai da visualização de dados. Em sua obra, introduziu gráficos de linha, barras e pizza, criando novas formas de traduzir números em representações visuais. Isso transformou a maneira como as pessoas compreendiam dados, pois gráficos permitem entender tendências e comparações de forma imediata e acessível, mesmo para quem não é especialista.
  • John Snow e o Mapa da Cólera

    Durante um surto de cólera em Londres, o médico John Snow elaborou um mapa que mostrava a distribuição dos casos da doença. Ele conseguiu relacionar a contaminação a uma bomba de água pública, provando a importância do saneamento básico. Esse trabalho é um marco na epidemiologia e no design da informação aplicada à saúde, mostrando como mapas e dados podem salvar vidas.
  • Florence Nightingale e os Gráficos de Saúde

    A enfermeira e reformadora social Florence Nightingale utilizou gráficos circulares (diagramas de roseta) para evidenciar que a maior parte das mortes na Guerra da Crimeia eram causadas por infecções e não por ferimentos de batalha. Sua forma inovadora de apresentar dados convenceu autoridades a adotar reformas sanitárias. Esse episódio mostra a força do design da informação para influenciar políticas públicas.
  • Fundação da Bauhaus (Alemanha)

    A escola Bauhaus, fundada por Walter Gropius, revolucionou o design moderno. Ao unir arte, arquitetura e design em um único movimento, a Bauhaus valorizava a simplicidade, a clareza e a funcionalidade. Essa visão influenciou profundamente a forma como a informação passou a ser organizada graficamente, estabelecendo princípios como: “a forma segue a função”. A escola é considerada um divisor de águas no design da comunicação visual.
  • Period: to

    Psicologia da Gestalt

    Pesquisas de psicólogos alemães sobre a percepção humana mostraram como o cérebro organiza informações visuais em padrões, destacando princípios como proximidade, semelhança, continuidade e fechamento. Esses conceitos foram aplicados diretamente ao design gráfico e à comunicação visual, ajudando a explicar como as pessoas interpretam imagens e layouts.
  • Period: to

    Semiótica, Ergonomia e Usabilidade

    O período foi marcado pelo avanço de estudos sobre signos (semiótica), legibilidade e interação humano-máquina. Designers e engenheiros começaram a se preocupar não apenas com a estética, mas com a clareza, eficiência e acessibilidade da informação. A ergonomia também ganhou força, mostrando que o design deveria se adaptar às limitações humanas.
  • Uso Formal do Termo “Information Design”

    Nesse período, a expressão “Design da Informação” começou a ser usada de maneira mais formal em publicações acadêmicas e projetos profissionais. A partir daí, consolidou-se a ideia de que o design não serve apenas para “embelezar”, mas para organizar e facilitar a compreensão da informação.
  • Popularização dos Computadores Pessoais

    A chegada de computadores acessíveis trouxe programas gráficos como CorelDRAW, Illustrator e Photoshop. Isso permitiu que designers pudessem criar, editar e distribuir materiais de forma mais rápida e precisa. Foi o início da era digital do design, que preparou o terreno para a internet.
  • Chegada da Web

    Com a internet, a informação passou a circular em escala global. O design da informação entrou em um novo patamar, com a criação de sites, interfaces digitais e interações gráficas. O foco não estava mais apenas em livros e impressos, mas em experiências digitais interativas.
  • Primeira Conferência Internacional de Design da Informação

    Organizada pela Information Design Association (IDA), reuniu profissionais, pesquisadores e designers interessados em melhorar a clareza e a utilidade da informação. Esse evento consolidou a área como campo interdisciplinar, envolvendo comunicação, estatística, psicologia e design.
  • Period: to

    Infográficos e Mídia Digital

    Com a expansão da internet e das redes sociais, os infográficos ganharam enorme popularidade. Dashboards interativos, gráficos animados e mapas digitais se tornaram ferramentas essenciais para o jornalismo, a ciência e os negócios. Esse período marca a transformação do design da informação em instrumento de comunicação em massa no mundo digital.
  • Period: to

    Big Data, UX/UI e Acessibilidade

    O aumento exponencial da produção de dados trouxe novos desafios: como organizar, interpretar e apresentar grandes volumes de informação? O design da informação se uniu à ciência de dados, à inteligência artificial e ao design de experiência do usuário (UX/UI). Hoje, o foco está em clareza, usabilidade, acessibilidade e inclusão digital, tornando a informação útil para o maior número possível de pessoas.