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O Brasil deu os primeiros passos, no caminho da informática educativa, em 1971, quando, pela primeira vez, se discutiu o uso de computadores no ensino de física (USP de São Carlos), em seminário promovido em colaboração com a Universidade de Dartmouth/EUA. As entidades responsáveis pelas primeiras investigações sobre o uso de computadores na educação brasileira foram: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal do Ri
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Em 1973, surgiram as primeiras iniciativas na UFRGS, sustentadas por diferentes bases teóricas e linhas de ação. O primeiro estudo utilizava terminais de teletipo e display(que eram telas de computadores bem diferentes das que temos hoje) num experimento simulado de física para alunos do curso de graduação. Destacava-se também o software Siscai, desenvolvido pelo Centro de Processamento de Dados (CPD), voltado para a avaliação de alunos de pós-graduação em Educação. Essas e outras expe
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Em julho de 1975 e no ano seguinte, a Unicamp recebeu a visita de Seymour Papert e Marvin Minsky, renomados cientistas criadores de uma nova perspectiva em inteligência artificial,para ações de cooperação técnica.
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Em fevereiro e março de 1976, um grupo de pesquisadores da Unicamp visitou o MEDIA-Lab do Instituto de Tecnologia de Massachusetts nos Estados Unidos MIT/EUA, cujo retorno permitiu a criação de um grupo interdisciplinar envolvendo especialistas das áreas de computação, lingüística e psicologia educacional, dando origem às primeiras investigações sobre o uso de computadores na educação, utilizando uma linguagem de programação chamada Logo.
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É criada a Secretaria Especial de Informática (SEI)
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Esse seminário contou com a participação de especialistas nacionais e internacionais, constituindo-se no primeiro fórum a estabelecer posição sobre o tema, destacando a importância de se pesquisar o uso do computador como ferramenta auxiliar do processo de ensino-aprendizagem. Desse seminário,surgiram várias recomendações norteadoras do movimento e que continuaram influenciando a condução de políticas públicas na área.
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Em agosto de 1982, na Universidade Federal da Bahia, ocorreu o II Seminário Nacional de Informática na Educação. Importantes recomendações norteadoras da política de informática na educação originaram-se desse encontro. Entre elas, a necessidade de que a presença do computador na escola fosse encarada como um recurso auxiliar ao processo educacional e jamais como um fim em si mesmo.
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Em março de 1983, a Secretaria Executiva da referida comissão, apresentou o documento Projeto Educom, que consubstanciou uma proposta interdisciplinar voltada à implantação experimental de centros- piloto com infra-estruturas relevantes para o desenvolvimento de pesquisas, pretendendo a capacitação nacional e a coleta de subsídios para uma futura política setorial.
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Responsável pela coordenação do EDUCOM
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Criação do Comitê Assessor de Informática na Educação de 1º e 2º graus - CAIE/SEPS. O Comitê recomendou a aprovação do Programa de Ação Imediata em Informática na Educação de 1º e 2º graus
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Realização da Jornada de Trabalho Luso-Latino Americana de Informática na Educação.
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Em 1990, o Ministério da Educação aprovou o 1o Plano de Ação Integrada (Planinfe). O Planinfe, assim como o Proninfe, destacava, como não poderia deixar de ser, a necessidade de um forte programa de formação de professores.
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A partir de 1992, em função de gestões realizadas em anos anteriores e de uma firme determinação do ministro da Educação daquela época, foi criada uma rubrica orçamentária específica no orçamento da União para o financiamento das atividades do setor.
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Em abril de 1997, foi criado, pela Portaria no 522/MEC, o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo) para promover o uso pedagógico da informática na rede pública de ensino fundamental e médio. O programa é desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed), por meio do Departamento de Infra-Estrutura Tecnológica (Ditec), em parceria com as Secretarias de Educação estaduais e municipais.
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O PROINFO recebe maior incentivo financeiro e é o mais abrangente no território nacional entre todos os projetos, através de seus Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE).
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Na cidade de São Paulo. Projeto Um Computador por Aluno (UCA).