-
-
-
Na UFRJ, em 1973, o Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde (NUTES) e o Centro Latino-Americano de Tecnologia Educacional (CLATES) utilizaram o computador no ensino de Química, por meio de simulações. Já na UFRGS, nesse mesmo ano, foram realizadas experiências com simulação de fenômenos de Física com alunos de graduação, assim como o Centro de Processamento de Dados desenvolveu o software SISCAI para avaliação de alunos de pós graduação em Educação.
-
Na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), em 1974, foi desenvolvido um software, tipo CAI (Computer Aid Instruction), Em 1975, foi produzido o documento “Introdução de Computadores no Ensino do 2° Grau”, financiado pelo Programa de Reformulação do Ensino (PREMEN), Ministério da Educação (MEC) e, nesse mesmo ano, ocorreu a primeira visita de Seymour Papert e Marvin Minsky ao país, os quais lançaram as sementes das ideias do Logo na UNICAMP .
-
-
Em dezembro de 1981 foi aprovado o documento “Subsídios para a Implantação do Programa de Informática na Educação”, subscrito conjuntamente pelo MEC, Secretaria Especial de Informática (SEI) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq).
-
-
Lançamento do documento Projeto EDUCOM em 1983, que apresenta a proposta de trabalho para a área de informática na educação (Andrade & Albuquerque Lima, 1993).
-
No início de 1986 foi criado o Comitê Assessor de Informática na Educação (CAIE),presidido pelo secretário-geral do MEC e constituído por elementos de reconhecida competência técnico científica no país, provenientes de diferentes segmentos da sociedade.
-
-
Em 1990 o PRONINFE foi transferido para a Secretaria de Educação Média e Tecnológica do MEC. Ele foi instituído em 1992 com rubrica orçamentária e com os seguintes objetivos: apoiar o uso da informática nas diferentes áreas de conhecimento e níveis de ensino, inclusive na educação especial; criar infraestrutura de suporte em articulação com os sistemas de ensino entre outros.
-
O Projeto EDUCOM foi encerrado em 1991, e nos seis anos (1985- 1991) de seu desenvolvimento os trabalhos executados s nos centros-piloto tiveram o mérito de elevar a informática na educação praticamente do estado zero para o estado em que as equipes interdisciplinares passaram a entender e a discutir as grandes questões desse campo de estudo.
-
As ações do ProInfo podem ser vistas em duas etapas: a primeira, desde a sua criação em 1997 até o ano de 2006; a segunda, a partir da criação do ProInfo Integrado em 2007 até a presente data (ProInfo Integrado, 2018). O Proinfo, entre outros feitos, promoveu apoio as Secretarias de Educação dos Estados e Municípios na implantação da informática nas respectivas redes de ensino, visando a introdução das TIC na escola pública como ferramenta de apoio aos processos de ensino e de aprendizagem.
-
Esse programa visava à formação a distância de professores, gestores e coordenadores pedagógicos das escolas das redes públicas de educação, no uso pedagógico das diferentes mídias tais como: TV, vídeo, informática, rádio.
-
O ProInfo Rural foi criado em 2007 para implantar laboratórios de informática em escolas de ensino fundamental localizadas em áreas rurais, com mais de 50 alunos, com infraestrutura de energia elétrica e que ainda não dispunham de laboratório de informática. O Projeto UCA iniciado no mesmo ano, colocou os laptops na mão do aluno e do professor propiciando a entrada da tecnologia na sala de aula.
-
O Programa Banda Larga nas Escolas foi lançado em 2008 pelo Governo Federal, com a gestão operacional da SEED, com o objetivo de conectar todas as escolas públicas a Internet, rede
mundial de computadores, por meio de tecnologias que propiciem qualidade, velocidade e serviços para incrementar o ensino público no país. -
O Portal do Professor foi “lançado em 2008, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, com o objetivo de apoiar os processos de formação dos professores brasileiros e enriquecer a sua prática pedagógica” (MEC & SEED, 2016b, s.p.);
-
No final de 2017, o MEC lançou o PIEC (Ministério da Educação [MEC] & Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior [SERES], 2017), que abarca o ProInfo e tem como diferencial a implementação de ações integradas em distintas áreas, com o intuito de atender diferentes realidades e demandas de uso das TIC nas escolas.