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No Brasil o uso do computador na educação teve início com algumas experiências em universidades, no princípio da década de 70 do século XX.
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O Centro de Processamento de Dados desenvolveu o software SISCAI para avaliação de alunos de pós graduação em Educação. Na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
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Foi desenvolvido um software, tipo CAI (Computer Aid Instruction), para o ensino dos fundamentos de programação da linguagem BASIC.
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Foi produzido o documento “Introdução de
Computadores no Ensino do 2° Grau”, financiado pelo Programa de Reformulação do Ensino (PREMEN), Ministério da Educação (MEC) -
Primeira visita de Seymour Papert e Marvin Minsky ao país, os quais lançaram as sementes das ideias do Logo na UNICAMP.
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A educação é considerada um dos pilares das políticas de inclusão digital da população, por meio do fomento à investigação, formação profissional e programas de inserção de aparatos tecnológicos, implantação de infraestrutura nas escolas, conexão à Internet e preparação de professores.
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À inserção das tecnologias de informação e comunicação (TIC)2 na educação básica se deram no início da década de 1980.
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Proposição de políticas públicas por órgãos do governo federal, especialmente o Ministério da Educação (MEC).
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A primeira política de âmbito nacional despontaram com o I Seminário Nacional de Informática em Educação, realizado na Universidade de Brasília.
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No seminário nacional de informática“surgiu a primeira ideia de implantação de projetos-piloto em universidades.
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Foi aprovado o documento “Subsídios para a Implantação do Programa de Informática na Educação”, subscrito conjuntamente pelo MEC, Secretaria Especial de Informática (SEI) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq).
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As ideias das ações a serem aplicadas aos projetos-piloto foi realizado o II Seminário Nacional de Informática em Educação, na Universidade Federal da Bahia.
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Seminários estabeleceram as bases para o lançamento do documento Projeto EDUCOM.
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Apresenta a proposta de trabalho para a área de informática na educação.
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Uma série de outros projetos e programas foi proposto
como parte da política de informática na educação no Brasil. -
O Programa Nacional de Informática Educativa (PRONINFE), e o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo).
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foi encerrado em 1991, e nos seis anos (1985- 1991) de seu
desenvolvimento os trabalhos executados s nos centros-piloto tiveram o mérito de elevar a informática na educação praticamente do estado zero para o estado em que as equipes interdisciplinares passaram a entender e a discutir as grandes questões desse campo de estudo. As experiências realizadas no Brasil apresentam resultados positivos e algum indício de mudança
pedagógica. -
No início de 1986 foi criado o Comitê Assessor de Informática na Educação (CAIE),
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o uso pedagógico do computador voltado ao desenvolvimento de profissionais envolvidos nos experimentos piloto, como pesquisadores, coordenadores e professores de escolas que participaram do EDUCOM e demais participantes do Projeto FORMAR, além das ações de formação desenvolvidas nos CIED, CIET e CIES
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A informática na educação no país, entendendo que a Informática Educativa: é um "problema" essencialmente pedagógico; busca a
melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem, centrando especial atenção no desempenho do aluno e do professor. -
Fomentar e estimular a informatização da sociedade brasileira, voltada para a capacitação científica e tecnológica capaz de promover a autonomia nacional,baseada em princípios e diretrizes fundamentados na realidade brasileira e decorrente das atividades de pesquisas e da consolidação da indústria nacional.
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Esse eixo considera os conhecimentos e as habilidades sobre a utilização das TIC como
ferramenta de ensino para apoiar situações de aprendizagem. -
O modelo Four in Balance foi desenvolvido em 2001 pela Fundação TIC para a Escola, da Holanda (Stichting Ict op School, 2001),
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O modelo Four in Balance tem sido utilizado tanto no desenvolvimento quanto na avaliação de situações educacionais visando o uso eficaz e eficiente das TIC na educação.
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Esse modelo é composto de dois elementos, humanos e tecnológicos: o primeiro é constituído por dois eixos, visão e competência; e o segundo, pelos eixos conteúdos e recursos digitais, e infraestrutura
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Atualmente conhecida como Fundação Kennisnet.
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Implantação da 2ª etapa do ProInfo – 2007-2016
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As TIC, quando integradas aos processos de ensinar e aprender,
ao currículo e à avaliação, aportam contribuições específicas em razão das características inerentes dessas tecnologias como linguagem de comunicação e de representação do pensamento por meio de uma variedade de linguagens, múltiplas modalidades e mídias. -
O importante papel das mídias e TIC na criação da inovação
disruptiva, bem como a necessidade de políticas de apoio “à criação de parcerias duradouras entre comunidades escolares e unidades de investigação, em torno de projetos de investigação-ação e de
investigação projetiva” -
O modelo Four in Balance a utilização de TIC na escola implica uma infraestrutura tecnológica adequada. Cada escola deve implantar os recursos tecnológicos de acordo com sua realidade, necessidades e opções, que devem levar em conta também se a opção da escola é pela compra de computadores ou pelo uso dos dispositivos que os alunos portam e podem trazer para a escola.
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Para o modelo Four in Balance o eixo conteúdos e recursos digitais deve prever: materiais
digitais de aprendizagem produzidos para fins educacionais e fontes gerais de informação; pacotes
de software educativo e sistemas de TIC, tais como ambiente virtual de aprendizagem, um
repositório dos registros e produções dos alunos e os sistemas de gestão de informação de alunos;
aplicativos e software de escritório em geral. -
A visão tem que ser compartilhada por todos os envolvidos no processo educacional nas distintas esferas do sistema, o que mostra a relevância de políticas públicas integradas entre diversos setores governamentais (educação, comunicação, ciência e tecnologia etc.) em articulação com asdiferentes esferas da administração pública e com a escola.
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A visão pode ser ampliada na perspectiva de estruturas concêntricas, em uma postura ecológica de sistemas, que oportuniza a diversidade, a parceria, a mudança de práticas
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A compreensão do modelo Four in Balance e a proposta de sua ressignificação para a realidade brasileira requerem a interpretação dos quatro eixos conforme características e especificidades de seu sistema de ensino, a reconstituição do equilíbrio entre eles e a criação de um eixo transversal englobando currículo, avaliação e pesquisa.
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Ressignificação também induz a reinterpretação dos eixos verticais
(visão, competências, conteúdos e recursos, infraestrutura) que compõem o modelo Four in Balance de integração das TIC na escola no âmbito das estruturas que formam o sistema de educação
brasileiro. -
A política brasileira de tecnologias na educação,
representada pelo ProInfo, que até o presente constitui a política mais duradoura e de maior disseminação no sistema de ensino brasileiro, não conseguiu estabelecer o equilíbrio entre os quatro
eixos, embora tenha identificado avanços significativos no que se refere a dois eixos - conteúdos e recursos digitais e infraestrutura