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Com a chegada da família portuguesa ao Brasil, começaram os primeiros registros voltados para o ensino de surdos. Dentre esses registros têm um de grande destaque, que foi a fundação do primeiro Instituto para Surdos em 1856 no Rio de Janeiro, inspirado pelo francês Edward Huet (que era surdo) e que veio especialmente ao Brasil - a pedido do Imperador - para trabalhar na educação dos surdos brasileiros.
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Com o passar dos tempos, mudanças foram realizadas, de modo a proporcionar um melhor acesso à educação à pessoa surda. Pois, inicialmente era empregado o ensino da escrita tradicional, e a linguagem articulada, com isso Huet, passou a ser considerado o primeiro educador surdo a empregar a língua de sinais francesa no Brasil.
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Foi fundado a primeira universidade nacional para surdos, Universidade Gallaudet, em Washington, Estados Unidos, um sonho de Thomas Hopkins Gallaudet realizado pelo filho do mesmo, Edward Miner Gallaudet (1837-1917).
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O Congresso de Milão foi a primeira conferência internacional de educadores de surdos, foi estabelecido o oralismo como metodologia de ensino para os surdos, e proibindo o uso total da língua de sinais. Com isso, os professores passaram a acreditar que os surdos deveriam primeiramente falar, para que assim pudessem ser incluídos juntos aos ouvintes.
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Em 1970, os professores e pais de crianças surdas, começaram a perceber que a metodologia da oralidade não estava dando resultados significativos, então no final da década de 70, é introduzida no Brasil a Comunicação Total, após a visita da professora de surdos Ivete Vasconcelos, que ensinava na Universidade Gallaudet. Com isso, o aluno surdo passa a ter total liberdade para utilizar todas as formas de comunicação, língua de sinais, gestos, leitura labial ou escrita.
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Professora e mãe de surdo, combinou a língua de sinais, em adição a linguagem oral, leitura labial, treino auditivo e alfabeto manual.
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Realizou publicou um artigo demonstrando que ASL é uma língua com todas as características da língua oral.
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Diante das críticas feitas a adoção da Comunicação Total, em 1980 começaram a surgir discussões sobre a introdução do bilinguismo, como metodologia para a educação dos surdos. Ou seja, o surdo passa a ter a língua de sinais como língua materna, e a linguagem oral do seus país como segunda língua.
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Só a partir da Constituição Federal de 1988, que os direitos dos surdos passaram a ser garantidos e também aos demais portadores de necessidades educacionais especiais. Ganhando força após a publicação de outras leis específicas para a educação, educação especial, e educação de surdos.
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A Professora Lucinda Ferreira Brito passa a utilizar a abreviação da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Abreviação criada pela própria comunidade surda para designar a LSCB
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Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências
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A Língua de Sinais sofreu algumas mudanças quanto à sua
nomenclatura e é atualmente denominada por Língua Brasileira de Sinais. Ela foi reconhecida como língua, por meio da Lei Federal nº 10.436, de 24 de abril de 2002 que a oficializou com esse status. -
Essa lei implanta o uso da LIBRAS como disciplina curricular curricular nos cursos de licenciatura de Pedagogia (Educação Especial), Fonoaudiologia, Letras e em outras licenciaturas que envolvam o ensino pedagógico na grade curricular do Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio e de qualquer curso superior oferecido por universidades e faculdades que
estejam credenciadas ao Ministério da Educação. -
Essa lei institui no Brasil o dia nacional dos surdos. Ficou definido o dia 26 de setembro.
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Ela trata a respeito da regulamentação da profissão de tradutor e intérprete da Libras. Essa lei trouxe grandes benefícios quanto ao ensino e disseminação da Língua Brasileira de Sinais em todo território nacional.
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A Lei nº 14.191 dispõe sobre a modalidade de educação bilíngue de surdos e altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no âmbito do artigo 3º, incluindo que deve ser respeitada a diversidade humana, linguística, cultural e identitária das pessoas surdas, surdo cegas e com deficiência auditiva sinalizantes.